ANACLETO
DE MEDEIROS
(1866 - 1907)
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ANACLETO DE MEDEIROS http://banda.cbmerj.rj.gov.br |
Anacleto
Augusto de Medeiros nasceu em Paquetá (RJ), no dia 13 de julho de 1866, na
antiga Rua dos Muros. Era filho de uma escrava liberta e foi batizado com o
nome do santo do dia.
Organizou
e foi mestre de várias bandas, onde a mais famosa foi a Banda do Corpo de
Bombeiros, que ele organizou em 1896, que ficaria célebre sob sua direção. Essa
banda gravaria seus primeiros discos ainda em 1902, no início da Indústria
Fonográfica no Brasil.
Suas
composições mais famosas são Yara (Rasga o Coração)
e Por um Beijo (Terna Saudade), ambas receberam
letra de Catullo da Paixão Cearense.
Ainda
na primeira década do século XX, suas composições receberiam gravações de
cantores como Bahiano e Mário Pinheiro.
Anacleto
de Medeiros faleceu em Paquetá (RJ), em 14 de agosto de 1907, um mês após
completar 41 anos de idade.
SENTIMENTO OCULTO
Modinha de Anacleto de Medeiros com versos de Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Disco Odeon Record 40.044
Lançado em 1904
TRÊS
ESTRELAS (TRÊS ESTRELINHAS)
Polca
de Anacleto de Medeiros
Gravada
pela Banda da Casa Edison
Disco
Odeon Record 40.437
Lançado
em 1905
PERDOA
Modinha
de Anacleto de Medeiros e Catulo Cearense
Gravada
por Mário Pinheiro
Disco
Odeon Record 40.512
Lançado
em 1905
TERNA
SAUDADE
Valsa
de Anacleto de Medeiros
Gravada
pela Banda do Corpo de Bombeiros
Disco
Victor Record 98.768
Lançado
em 1909
YARA (RASGA O CORAÇÃO)
Canção de Medeiros com versos de Catullo da Paixão Cearense
Gravado por Mário Pinheiro
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 108.343
Lançado em 1910
CORNÉLIO
PIRES
(1884
– 1958)
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CORNÉLIO PIRES Fon Fon, 1915. http://memoria.bn.br |
Cornélio
Pires nasceu em Tietê (SP), em 13 de julho de 1884.
Foi
o pioneiro na divulgação da cultura sertaneja. Também foi cantor, cineasta,
empresário artístico e produtor de discos. Ele recusava anúncios de bebidas
alcóolicas, cabarés e casas de jogo do bicho.
Escreveu
e realizou palestrar abordando a cultura caipira, sendo considerado o primeiro showman da
música caipira brasileira. Pesquisador dessa cultura de raiz, Cornélio Pires
apresentava-se desde 1910, realizando conferências sobre o cotidiano caipira.
Lançou vários livros sobre o tema.
Tendo
seu projeto de gravação de discos caipiras rejeitado pela Columbia, em 1928,
pagou do próprio bolso a produção de uma série especial de 25 mil discos,
numerados com a identificação 20.000 e rótulo vermelho, pela mesma Columbia. O
sucesso foi imediato, a tiragem inicial foi toda vendida apenas no caminho da
cidade de Jaú. Isso exigiu novas prensagens dos discos. Os discos eram
divididos em cinco séries: humorística, folclórica, regional, serenatas e
patriótica. Ele mesmo cantava e em várias gravações, antes do início da música,
ele explicava rapidamente o conteúdo da composição e sua história.
Foi
o primeiro cantor a gravar modas de viola, com Jorginho do Sertão,
em 1929.
Cornélio
Pires faleceu vitimado por um câncer na faringe, em 17 de fevereiro de 1958, em
São Paulo (SP).
Os
médiuns Chico Xavier e Waldo Vieira psicografaram um livro de Cornélio Pires,
intitulado O Espírito de Cornélio Pires: antologia poética, publicado
pela FEB Editora.
JORGINHO DO SERTÃO
Moda de Viola de Cornélio Pires
Gravada por Cornélio Pires
Disco Columbia 20.006-B, matriz 380259-1
Lançado em outubro de 1929
MODA DO PIÃO
Moda de Viola
Gravada por Cornélio Pires
Disco Columbia 20.007-B, matriz 380258
Lançado em outubro de 1929
MECÊ DIZ QUE VAI CASÁ
Moda de Viola
Gravada por Cornélio Pires
Disco Columbia 20.008-B, matriz 380284
Lançado em outubro de 1929
TRISTE ABANDONO
Moda de Viola
Gravada por Cornélio Pires
Disco Columbia 20.009-B, matriz 380260
Lançado em outubro de 1929
SITUAÇÃO ENCRENCADA
Moda de Viola
Gravada por Cornélio Pires
Acompanhamento da Caipirada Barretense
Disco Columbia 20.021-B, matriz 380571
Lançado em abril de 1930
J. BULHÕES
(1881 – 1941)
José Carvalho de Bulhões nasceu no Rio de Janeiro em 21 de agosto de 1881, sendo pianista e compositor. Era pai do compositor Max Bulhões.
Sendo um famoso “pianeiro” carioca, J. Bulhões tocou em muitos clubes do Rio de Janeiro do começo do século XX.
Compôs, entre outras, a valsa Despedida em Lágrimas, com letra de Alfredo Cândido, gravada por Bahiano na Casa Edison, sendo o disco lançado em 1914.
Seu grande sucesso foi a marcha Ai Filomena, consagrada no Carnaval de 1915 e lançada pela atriz Júlia Martins e Brandão – O – Popularíssimo no Teatro de revista nesse mesmo ano. Bahiano faria a gravação, sendo o disco lançado em 1916. A música era uma sátira ao presidente Hermes da Fonseca (Dudu), que tinha fama de agourento, e era baseada em uma canção italiana, Viva Garibaldi.
J. Bulhões faleceu no Rio de Janeiro em 13 de julho de 1941, pouco antes de completar 60 anos.
DESPEDIDA
EM LÁGRIMAS
Valsa
de José Carvalho de Bulhões e Alfredo Cândido
Gravada
por Bahiano
Acompanhamento
de Piano
Disco
Odeon 120.270, matriz XR-1827
Lançado
em 1914
AI
FILOMENA
Canção
J. Carvalho Bulhões
Gravada
por Bahiano
Acompanhamento
de Conjunto
Disco
Odeon Record 120.988
Lançado
em 1916
TORNA
A VORTÁ
Samba
de J. Bulhões
Gravada
por Francisco Alves
Acompanhamento
da Orquestra Pan American
Disco
Odeon 10.425-A, matriz 2619
Lançado
em julho de 1929
VERDI
DE CARVALHO
(1885
– 1937)
Alfredo Gentil Verdi de Carvalho nasceu em São Luís
(MA), em 27 de dezembro de 1885, e falecendo no Rio de Janeiro, em 13 de julho
de 1937.
Era maestro, compositor, regente e letrista.
Entre suas composições, está Como é belo amar,
gravada por Vicente Celestino em 1925.
COMO É BELO AMAR
Canção de Verdi de Carvalho
Gravada por Vicente Celestino
Disco Odeon Record 122.792
Lançado em 1925
Agradecimento ao Arquivo Nirez
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