A data de hoje,
08 de dezembro, marca o nascimento ou falecimento dos seguintes artistas:
ALAÍDE COSTA, LENITA BRUNO, QUINCAS LARANJEIRAS, PAULINO SACRAMENTO, JOÃO DA GENTE e AUGUSTO
VASSEUR.
ALAÍDE
COSTA
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ALAÍDE COSTA Radiolândia, 1955 http://memoria.bn.br/ |
Hoje,
a cantora e compositora Alaíde Costa completa 85 anos de idade.
Alaíde
Costa Silveira Mondin Gomide nasceu no Rio de Janeiro em 08 de dezembro de
1935.
No
início da década de 1950, participou do programa de Ary Barroso, Calouros em
Desfile, onde recebeu a nota máxima.
Iniciou
sua carreira profissional em 1955, atuando como crooner do dancing Avenida, no
Rio de Janeiro. Em 1956, pelo selo Mocambo, lançou seu primeiro disco, com as
músicas Tens que Pagar e Nosso Dilema.
Em
1959, levada por João Gilbero, Alaíde Costa entrou em contato com os
compositores da bossa nova, gravando nesse mesmo ano seu primeiro LP, Gosto
de Você, com faixas de Dolores Duran, João Gilberto, Carlos Lyra, entre
outros.
Alaíde
Costa é uma de nossas importantes intérpretes, ainda em atividade, que muito
contribuiu para a história de nossa música popular.
Parabéns,
Alaíde Costa!!
TENS
QUE PAGAR
Samba
Canção de Alaíde Costa e Aírton Amorim
Gravado
por Alaíde Costa
Acompanhamento
de Conjunto
Disco
Mocambo 15.050-A, matriz R-604
Lançado
em 1956
NOSSO
DILEMA
Samba
Canção de Hélio Costa e Anita Andrade
Gravado
por Alaíde Costa
Acompanhamento
de Conjunto
Disco
Mocambo 15.050-B, matriz R-605
Lançado
em 1956
LENITA
BRUNO
Lenita Bruno nasceu no Rio de Janeiro em 08 de dezembro de 1926,
falecendo nessa mesma cidade em 24 de agosto de 1987.
Iniciou sua carreira artística aos 14 anos de idade, em 1940, cantando
em programas de calouros da Rádio nacional e da Rádio Cruzeiro do Sul, saindo
vencedora em vários desses concursos.
Foi crooner da orquestra All Star da
Rádio Nacional.
Em 1942, gravou seu primeiro disco, como vocalista do conjunto Chiquinho
e Seu Ritmo, com o samba Confesso, de Augusto Mesquita, e o
fox Maria Elena, de Russel e Barcelata, em versão de Jair Amorim.
Teve uma bem sucedida carreira ao final dos anos 40 e ao longo das
décadas de 1950 e 1960, quando voltou a gravar discos.
Foi casada com o maestro Léo Peracchi.
CONFESSO
Samba de Augusto Mesquita
Gravado por Lenita Bruno
Acompanhamento de Chiquinho e Seu Ritmo
Disco Columbia 55.377-A, matriz 553Lançado em outubro de 1942
MARIA ELENA Fox de Russel, Barcelata e Jair Amorim
Gravado por Lenita Bruno
Acompanhamento de Chiquinho e Seu Ritmo
Disco Columbia 55.377-B, matriz 552Lançado em outubro de 1942
UM DOMINGO NO JARDIM DE ALAH Valsa de Lírio Panicali e Evaldo Rui
Gravada por Lenita Bruno
Acompanhamento da Orquestra de Lírio Panicali e Coro
Disco Sinter 00-00.127-A, matriz S-272Lançado em março de 1952
ENQUANTO HOUVER Beguine de Lírio Panicali e Evaldo Rui
Gravado por Lenita Bruno
Acompanhamento da Orquestra de Lírio Panicali e CoroDisco Sinter 00-00.127-B, matriz S-273
Lançado em março de 1952
QUINCAS
LARANJEIRAS
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QUINCAS LARANJEIRAS O Violão, 1928 http://memoria.bn.br |
Quincas Laranjeiras
foi um de nossos maiores violonistas, sendo também compositor.
Joaquim
Francisco dos Santos nasceu em Olinda (PE), em 08 de dezembro de 1873, falecendo
no Rio de Janeiro em 03 de fevereiro de 1935.
Destacou-se como
violonista da orquestra da Estudantina Euterpe, formada à base de instrumentos
de corda.
Passou a
colaborar, em 1928, com a revista O Violão, apresentando nos dois números
iniciais arranjos para violão das obras A Casinha do meu bem e Casa de Caboco,
de Chiquinha Gonzaga, Hekel Tavares e Luiz Peixoto.
PAULINO
SACRAMENTO
Paulino Sacramento nasceu no Rio de Janeiro em 08 de dezembro de 1880, falecendo também no Rio de Janeiro em 08 de março de 1926.
Foi trompetista, compositor e regente.
Paulino Sacramento dedicou-se ao teatro musicado, compondo peças que fariam sucesso nos palcos e nos discos. Seu tango Pierrô, segundo o Dicionário Ricardo Cravo Albin da Música Popular Brasileira, “é considerado um autêntico carro de fogo para os solistas deste instrumento” (trompete).
Seu tango O Vatapá, da revista O Maxixe, de 1906, foi um grande sucesso, sendo gravado por nomes famosos da época como Pepa Delgado e Mário Pinheiro, Geraldo Magalhães e Nina Teixeira (Os Geraldos), Medina de Souza e Geraldo Magalhães, Albertina Rosa e Orestes de Mattos e pelas bandas do Corpo de Bombeiros, 52º Caçadores e da Casa Edison.
Auxiliou em 1910 ao célebre palhaço de circo e cantor Benjamin de Oliveira na adaptação da opereta A Viúva Alegre, de Franz Lehar.
BEBÉ
Tango de Paulino Sacramento
Gravado pela Banda da Casa Edison
Disco Odeon Record 40.156, matriz RX-111
Lançado em 1904
VATAPÁ
Tango de Paulino Sacramento
Gravado pela Banda do Corpo de Bombeiros
Disco Odeon Record 108.033, matriz XR-566
Lançado em 1909
PIERRÔ (PIERROTTE)
Tango de Paulino Sacramento
Gravado pela Banda da Casa Edison
Disco Odeon Record 108.234, matriz XR-771
Lançado em 1909
BEBÉ
Tango Carnavalesco de Paulino Sacramento
Gravado pela Banda do Corpo de Bombeiros
Disco Victor Record 98.837
Lançado em 1909
O VATAPÁ
Maxixe de Paulino Sacramento
Gravado por Pepa Delgado e Mário Pinheiro
Acompanhamento de Orquestra
Disco Columbia B-31, matriz 11.644
Lançado em 1912
Da Revista “O Maxixe”
JOÃO
DA GENTE
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JOÃO DA GENTE
http://memoria.bn.br |
João de Wilton Morgado nasceu no Rio de Janeiro
em 08 de dezembro de 1882, no bairro de Vila Isabel, falecendo nessa mesma
cidade em 18 de janeiro de 1937.
Trabalhou nos jornais cariocas: Jornal do
Brasil, Correio da Manhã, Diário de Notícias, A Imprensa, A Época e O Paiz. Foi
um popular compositor carnavalesco nas primeiras décadas do século XX, no Rio
de Janeiro, deixando dezenas de sambas e marchinhas para o carnaval. Várias de
suas composições foram gravadas em meados dos anos 20 e início dos anos 30.
A COBRA ENGOLIU O SAPO
Samba de João da Gente
Gravado por Fernando
Acompanhamento do Jazz Band Sul Americano Romeu Silva e Coro
Disco Odeon Record 122.844
Lançado em 1925
OLÁ
Samba de João da Gente
Gravado por Fernando
Acompanhamento do Jazz Band Sul Americano Romeu Silva e Coro
Disco Odeon Record 122.945
Gravado em 1925 e lançado em 1926
PAPAGAIO
Samba de João da Gente
Gravado por Fernando
Acompanhamento do Coro da Jazz Band Sul Americano Romeu Silva Disco Odeon Record 123.022
Gravado em 1925 e lançado em 1926
MÃO NA RODA
Samba de João da Gente
Gravado por Fernando
Acompanhamento do Jazz Band Sul Americano Romeu Silva e Coro
Disco Odeon Record 123.033
Gravado em 1925 e lançado em 1926
INVENCÍVEIS (SAI MOCORONGO)
Samba de João da Gente
Gravado por Arthur Castro
Acompanhamento de Orquestra
Disco Odeon Record 123.236, matriz 1068
Lançado provavelmente em 1926
AUGUSTO VASSEUR
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AUGUSTO VASSEUR
Arquivo Nirez |
Augusto Teixeira Vasseur nasceu no Rio de Janeiro em 03 de
setembro de 1899. Sua infância foi vivida em Porto Alegre (RS), onde começou a
estudar música aos oito anos de idade com João Batista Casson. Ingressou no Conservatório
aos treze anos de idade, voltando logo depois, ao Rio de Janeiro. Nessa cidade,
estudou no Instituto Nacional de Música, diplomando-se em piano, recebendo
medalha de ouro, em 1919.
A partir de 1920, Augusto Vasseur passou a ser um dos grandes
professores de piano atuantes no Rio de Janeiro, sendo professor do compositor
Sinhô (José Barbosa da Silva), O Rei do Samba.
Augusto Vasseur também foi um dos instrumentistas mais
requisitados pelas orquestras a partir da década de 1920, no Rio de Janeiro.
Nos anos 20 e 30 atuou também como compositor. Sua primeira
música se intitulava Morena, era um xote e foi composto quando ele tinha quinze
anos de idade.
Teve sua primeira música gravada em 1928, quando Francisco Alves
registrou o tango canção Aves Sem Ninho pela Odeon. Francisco
Alves gravaria várias músicas de Augusto Vasseur, como o samba Dando o Valor
(Samba do Afeto), de 1929, gravado na Odeon.
Aracy Côrtes, estrela do Teatro de Revista, gravou várias
composições de Augusto Vasseur, inclusive algumas que lançou nos palcos, como
as bonitas canções Chamego e Alma da Rua, que
Vasseur escreveu em parceria com marques Porto e Luiz Peixoto.
Ao lado de Aracy Côrtes, Augusto Vasseur experimentou uma única
vez a experiência de ser cantor, quando gravaram o batuque de Ary Barroso e
Luís Iglezias No Morro (Eh, Eh), registro feito na Odeon em 1930.
Essa música seria regravada por Almirante e Carmen Miranda em 1939, com o nome
de Bonce de Pixe.
Em algumas gravações, Augusto Vasseur atuou com seu violino,
como em Pra Sinhozinho Drumi e No Pegi de Oxossi,
de Heckel Tavares e Luiz Iglezias, gravadas por Francisco Alves na Odeon, em
1929.
Augusto Vasseur chegou ao posto de primeiro violino do Theatro
Municipal do Rio de Janeiro, onde ficou até se aposentar.
Segundo o Dicionário Ricardo Cravo Albin da Música Popular
Brasileira, “Ao final da vida, a partir de 1968, visitava com frequência o
Museu da Imagem e do Som, de cujo diretor, R. C. Albin, se fez amigo e a quem
confidenciou que, dentre todos seus alunos ao piano, o mais cheio de bossa e de
ritmo foi Sinhô, o José B. da Silva, a quem considerava um dos expoentes
máximos do samba brasileiro”.
Augusto Vasseur faleceu no Rio de Janeiro em 08 de dezembro de
1969, aos 70 anos de idade.
Augusto Vasseur Cantor
NO MORRO (EH EH)
Batuque de Ary Barroso e Luís Iglezias
Gravado por Aracy Côrtes e Augusto Vasseur
Acompanhamento da Orquestra Copacabana
Disco Odeon 10.680-A, matriz 3863
Lançado em setembro de 1930
Augusto Vasseur Compositor
AVES SEM NINHO
Tango Canção de Augusto Vasseur e Zeca Ivo
Gravado por Francisco Alves
Acompanhamento da Orquestra Rádio Central
Disco Odeon 10.214-A, matriz 1672
Gravado em 1928 e lançado em agosto de 1928
DANDO O VALOR (SAMBA DO AFETO)
Samba de Augusto Vasseur
Gravado por Francisco Alves
Acompanhamento da Orquestra Pan American
Disco Odeon 10.329-B, matriz 2267
Lançado em janeiro de 1929
CARNAVAL
Fox Marcha Carnavalesca de Augusto Vasseur
Gravado por Francisco Alves
Acompanhamento do Rio Dance Orquestra
Disco Odeon 10.332-A, matriz 2276
Lançado em janeiro de 1929
MORENA BRASILEIRA
Chorinho Canção de Augusto Vasseur
Gravado por Laís Areda
Acompanhamento da Orquestra Rio Artists
Disco Odeon 10.371-A, matriz 2437
Lançado em maio de 1929
Agradecimento ao Arquivo Nirez
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