quarta-feira, 24 de outubro de 2018

DOLORES DURAN - 59 ANOS DE SAUDADE

DOLORES DURAN
http://radiobatuta.com.br


Há 59 anos falecia a cantora e compositora DOLORES DURAN.

Adiléa da Silva Rocha nasceu no Rio de Janeiro em 07 de junho de 1930.

Era filha de Josefa Silva da Rocha e Armindo José da Rocha, sendo a terceira de quatro filhos do casal. Seu pai era sargento da Marinha.

A pequena Adiléa já cantava desde os três anos de idade e, aos cinco anos, participava das festas de reisado e do grupo de pastorinhas, onde saía vestida de anjo.

Devido a morte de seu pai, sua mãe apressou sua profissionalização como cantora. Ao doze anos de idade, a garota atuava no Teatro da Tia Chiquinha, programa infantil da Rádio Tupi do Rio de Janeiro.

Aos dezesseis anos passou a adotar o nome Dolores Duran. A partir de então, apresentando-se na boate Vogue e também participando do programa de César de Alencar na Rádio Nacional, gravou seu primeiro disco em 1951, no selo Star, com os sambas Que bom será, da compositora Ailce Chaves, Salvador Miceli e Paulo Marques, e Já não interessa, de Domício da Costa e Roberto Faissal.

Ao longo da década de 1950, Dolores Duran se tornou uma das principais cantoras do país, lançando músicas de sucesso que são lembradas até hoje, como Canção da Volta, Manias, Por causa de você, A noite do meu bem e Fim de caso.

Em 1955, ela se casou com o radio ator e compositor Macedo Neto, adotando Maria Fernanda. Após três anos, o casal se separou.

Dolores Duran faleceu no Rio de Janeiro em 24 de outubro de 1959.

Para homenageá-la, trago alguns de seus sucessos, embalados por sua bonita e agradável voz.



QUE BOM SERÁ
Samba de Paulo Marques, Ailce Chaves e Salvador Miceli
Gravado por Dolores Duran
Acompanhamento do Conjunto Star
Disco Star 305-A, matriz S 305 A
Gravado em 1951 e lançado em dezembro



JÁ NÃO INTERESSA
Samba de Domício Costa e Roberto Faissal
Gravado por Dolores Duran
Acompanhamento do Conjunto Star
Disco Star 305-B, matriz S 305 B
Gravado em 1951 e lançado em dezembro



OUTONO
Samba de Billy Blanco
Gravado por Dolores Duran
Acompanhamento de Orquestra
Disco Star 349-A, matriz S 349 A
Lançado em maio/junho de 1952



UM AMOR ASSIM
Samba Canção de Dora Lopes
Gravado por Dolores Duran
Acompanhamento de Conjunto Boate
Disco Star 349-B, matriz S 349 B
Lançado em maio/junho de 1952



CANÇÃO DA VOLTA
Samba Canção de Antônio Maria e Ismael Neto
Gravado por Dolores Duran
Acompanhamento de Orquestra
Disco Copacabana 5.256-B, matriz M-821
Lançado em 1954



MANIAS
Samba Canção de Flavio Cavalcânti e Celso Cavalcânti
Gravado por Dolores Duran
Acompanhamento de Orquestra
Disco Copacabana 5.432-A, matriz M-1186
Lançado em agosto/setembro de 1955



POR CAUSA DE VOCÊ
Samba Canção de Antônio Carlos Jobim (Tom) e Dolores Duran
Gravado por Dolores Duran
Acompanhamento do Conjunto de Severino Filho
Disco Copacabana 5.877-A, matriz M-2143
Lançado em março de 1958



ESTATUTOS DE BOATE
Samba de Billy Blanco
Gravado por Dolores Duran
Acompanhamento do Conjunto de Severino Filho
Disco Copacabana 5.877-B, matriz M-2144
Lançado em março de 1958



A NOITE DO MEU BEM
Samba Canção de Dolores Duran
Gravado por Dolores Duran
Acompanhamento do Conjunto Michel
Disco Copacabana 6.069, matriz M-2551
Lançado em dezembro de 1959



FIM DE CASO
Samba Canção de Dolores Duran
Gravado por Dolores Duran
Acompanhamento do Conjunto Michel
Disco Copacabana 6.069, matriz M-2552
Lançado em dezembro de 1959










Agradecimento ao Arquivo Nirez
Fonte - dicionariompb.com.br










segunda-feira, 22 de outubro de 2018

ARTHUR AZEVEDO E PATÁPIO SILVA

A data de hoje, 22 de outubro, marca o falecimento e nascimento de dois grandes nomes de nossa cultura: ARTHUR AZEVEDO e PATÁPIO SILVA.



ARTHUR AZEVEDO
110 anos de Saudade



ARTHUR AZEVEDO
http://ihgm1.blogspot.com

Arthur Nabantino Gonçalves de Azevedo nasceu em São Luís (MA), em 07 de julho de 1855.
Foi revistógrafos, poeta, jornalista e letrista.
Destacou-se como um dos principais nomes, senão o principal, do Teatro de Revista brasileiro, tendo sido o responsável, ao lado de Moreira Sampaio, de sua consolidação na década de 1880, no Rio de Janeiro.
Entre suas peças de sucesso estão A República, de 1890, onde a atriz Ana Manarezzi lançou o lundu de sucesso As Laranjas da Sabina; e a burleta A Capital Federal, de 1897, na qual se destacaram Pepa Ruiz e Brandão – o – Popularíssimo nos papéis principais de Lola e Euzébio.
Arthur Azevedo faleceu no Rio de Janeiro em 22 de outubro de 1908.



AS LARANJAS DA SABINA
Lundu de Arthur Azevedo
Gravado por Pepa Delgado
Disco Odeon Record 40.350, matriz RX-452
Lançado em 1906
Da Revista A República, de 1890, lançado por Ana Manarezzi






CAPITAL FEDERAL
Cançoneta de Arthur Azevedo
Gravada por Geraldo Magalhães
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.602
Lançado em 1905
Da burleta A Capital Federal, lançada em 1897






A CAPITAL FEDERAL
Tango de Arthur Azevedo e Nicolino Milano
Gravado por Júlia Martins e João Barros
Acompanhamento de Orquestra
Disco Victor Record 98.908
Lançado em 1909
Da burleta A Capital Federal, lançada em 1897





O FAZENDEIRO
Lundu de Arthur Azevedo
Gravado por Mário Pinheiro
Disco Victor Record 99.738
Lançado em 1910

Da burleta A Capital Federal, lançada em 1897





PATÁPIO SILVA
138 Anos

PATÁPIO SILVA
"Ao sympathico amigo M. Tapajós Gomes. Affectuosa lembrança do Pattapio.
S. Paulo, 14 - VII - 096"
Arquivo Nirez

Patápio Silva nasceu em Itaocara (RJ), em 22 de outubro de 1880.
Foi flautista e compositor.
Destacou-se como um de nossos melhores flautistas, tendo gravado sua obra em 1904.
Patápio Silva faleceu em Florianópolis (SC), em 24 de abril de 1907.
Mesmo décadas depois de sua morte, ele ainda inspirava novas gerações de talentos, como Altamiro Carrilho.



VARIAÇÕES DE FLAUTA
Gravada por Patápio Silva na flauta
Disco Odeon Record 40.041, matriz RX-37
Lançado em 1904






SÓ PARA MOER
Polca de Viriato Figueira da Silva
Gravada por Patápio Silva na flauta
Disco Odeon Record 40.047, matriz RX-40
Lançado em 1904



ALVORADA DAS ROSAS
De Júlio Reis
Gravada por Patápio Silva na flauta
Disco 40.051, matriz RX-62
Lançado em 1904






PRIMEIRO AMOR
Valsa de Flauta de Patápio Silva
Gravada por Patápio Silva na flauta
Disco 40.053, matriz RX-63
Lançado em 1904







ZINHA

Polca de Patápio Silva
Gravada por Patápio Silva na flauta
Disco 10.011, matriz R-33
Lançado em 1904






















Agradecimento ao Arquivo Nirez

































sexta-feira, 5 de outubro de 2018

MÁRIO REIS - 37 ANOS DE SAUDADE


MÁRIO REIS ao microfone da Rádio Mayrink Veiga, 1935.
Suas fãs suspiram ao seu lado.
Arquivo Nirez.





Há 37 anos falecia o cantor MÁRIO REIS.

Mário da Silveira Reis nasceu em 31 de dezembro de 1907, no Rio de Janeiro.

Iniciou sua carreira artística de cantor, como Mário Reis, em 1928, quando Sinhô o levou aos estúdios da gravadora Odeon para gravar um disco. Aí, registrou da autoria de Sinhô (que também era seu professor de violão) o samba Que Vale a Nota Sem o Carinho da Mulher? e o romance Carinhos de Vovô, sendo acompanhado pelos violões de Sinhô e Rogério Guimarães.

Mário Reis possuía um estilo único de cantar, com uma voz calma, não tendo o vozeirão comum aos cantores de seu tempo. Mesmo assim, conquistou o público, sendo um dos cantores mais queridos de sua época, vendendo muitos discos e se popularizando através deles e também do rádio, shows e filmes.

Gravou ao lado de Carmen Miranda alguns clássicos juninos e fez uma memorável parceria com Francisco Alves em vinte e quatro música, onde os cantores casaram com perfeição suas vozes. Francisco Alves, considerado O Rei da Voz, tinha uma grande extensão vocal.

No auge de sua carreira, Mário Reis aceitou trabalhar como funcionário público, se afastando do meio artístico. Voltaria em várias ocasiões, como em 1939, ao gravar alguns discos e participar do show Joujoux et Balangandãs.

Na década de 1950, lançaria um LP regravando músicas de Sinhô.

Um de seus últimos shows aconteceu em 1971, no Golden Room do Copacabana Palace, onde ele se apresentou durante três dias, lotando o local, sendo aplaudido de pé por mais de dez minutos.

Mário Reis faleceu em 05 de outubro de 1981, meses antes de completar 74 anos.


Vamos conferir algumas de suas gravações, realizadas na Odeon e Victor entre 1928 e 1935.



JURA
Samba de José Barbosa da Silva (Sinhô)
Gravado por Mário Reis
Acompanhamento da Orquestra Pan American
Disco Odeon 10.278-A, matriz 2070
Lançado em novembro de 1928



GOSTO QUE ME ENROSCO
Samba de José Barbosa da Silva (Sinhô)
Gravado por Mário Reis
Acompanhamento de dois violões
Disco Odeon 10.278-B, matriz 2003
Lançado em novembro de 1928



SOFRER É DA VIDA
Samba de Francisco Alves e Ismael Silva
Gravado por Mário Reis
Acompanhamento da Orquestra Copacabana
Disco Odeon 10.872-A, matriz 4375
Gravado em 28 de novembro de 1931 e lançado em julho de 1932



MULATO BAMBA
Samba Canção de Noel Rosa
Gravado por Mário Reis
Acompanhamento da Orquestra Copacabana
Disco Odeon 10.928-B, matriz 4480
Gravado em 07 de julho de 1932 e lançado nesse mesmo ano



A TUA VIDA É UM SEGREDO
Samba de Lamartine Babo
Gravado por Mário Reis
Acompanhamento do Grupo da Guarda Velha
Disco Victor 33.614-B, matriz 65615-3
Gravado em 03 de dezembro de 1932 e lançado em fevereiro de 1933



QUANDO O SAMBA ACABOU
Samba de Noel Rosa
Gravado por Mário Reis
Acompanhamento da Orquestra Copacabana
Disco Odeon 11.003-A, matriz 4639
Gravado em 11 de abril de 1933 e lançado em maio



AGORA É CINZA
Samba de Alcebíades Barcelos (Bide) e Armando Vieira Marçal
Gravado por Mário Reis
Acompanhamento dos Diabos do Céu, sob a direção de Pixinguinha
Disco Victor 33.728-A, matriz 65871-1
Gravado em 25 de outubro de 1933 e lançado em dezembro



O SOL NASCEU PRA TODOS
Samba de Lamartine Babo
Gravado por Mário Reis
Acompanhamento dos Diabos do Céu, sob a direção de Pixinguinha
Disco Victor 33.738-B, matriz 65880-1
Gravado em 08 de novembro de 1933 e lançado em janeiro de 1934



UMA ANDORINHA NÃO FAZ VERÃO
Marcha de Lamartine Babo e João de Barro
Gravada por Mário Reis
Acompanhamento dos Diabos do Céu, sob a direção de Pixinguinha
Disco Victor 33.742-A, matriz 65903-1
Gravado em 01 de dezembro de 1933 e lançado em janeiro de 1934



MEU CONSOLO
Samba de Gadé e Walfrido Silva
Gravado por Mário Reis
Acompanhamento da Orquestra Odeon
Disco Odeon 11.274-A, matriz 5159
Gravado em 17 de setembro de 1935 e lançado em outubro



CADÊ MIMI
Marcha de João de Barro e Alberto Ribeiro
Gravada por Mário Reis
Acompanhamento da Orquestra Odeon
Disco Odeon 11.305-B, matriz 5206
Gravado em 06 de dezembro de 1935 e lançado em janeiro de 1936










Agradecimento ao Arquivo Nirez















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