sábado, 31 de março de 2018

ARACY CÔRTES - 114 ANOS ( O SURGIMENTO DO MITO)

ARACY CÔRTES
O Cruzeiro, 1931.
http://memoria.bn.br




Há 114 anos nascia a cantora e atriz ARACY CÔRTES.

Nascida Zilda de Carvalho Espíndola, no Rio de Janeiro, em 31 de março de 1904, com o nome de Aracy Côrtes ela se tornaria uma das maiores estrelas do Teatro de Revista brasileiro e uma das maiores intérpretes de nossa música.

Vamos conhecer um pouco de sua origem como artista.


Quando a jovem Zilda decidiu ser artista, iniciou suas atividades no grupo amador Filhos de Talma, também atuando no Circo Spinelli ao lado de Benjamin de Oliveira.

O pesquisador Roberto Ruiz, em sua biografia de Aracy Côrtes - Linda Flor, de 1984 (Funarte), explicou o surgimento do nome artístico. Em um tarde, na redação do jornal A Noite, estavam conversando Mário Magalhães, crítico teatral do jornal, e Otávio Viana, o China, irmão de Pixinguinha. Eles estavam decidindo o repertório de uma série de apresentações dos Oito Batutas. Como havia somente homens no grupo, eles pensaram em inserir uma figura feminina, alguém que interagisse bem com o conjunto. China, que era compadre da mãe de Zilda, lembrou logo da garota que, desde pequena, acompanhava a ele e aos irmãos nas rodas de choro. Ele disse que a menina era boa mesmo! Porém, Mário Magalhães não gostou do nome Zilda para uma artista. Depois de pensarem bem, e citarem vários nomes, chegaram conclusão de que Aracy era um nome bem brasileiro. Mas Aracy de quê? A essa altura, outras pessoas se juntavam à conversa, como o secretário do jornal, Silva Ramos. Era preciso encontrar um sobrenome eufônico, que combinasse com o prenome. Eis que, nesse momento, entrou esbaforido, trazendo uma notícia urgente, um repórter policial da casa, conhecido por Côrtes. Mário Magalhães deu um pulo da cadeira, saudando o colega de jornal, que não entendera patavina do que estava acontecendo. Silva Ramos caiu na gargalhada e Mário se voltou para China com o novo nome da artista: Aracy Côrtes.

Porém, antes dela, já existia uma Aracy Côrtes. Que não era artista, mas professora.

Sobre Aracy Côrtes, a professora, encontramos algumas informações desde 1905, quando fazia seus exames finais de instrução primária através da Escola Modelo Benjamin Constant. Estagiou no ensino público, sendo efetivada em 1912. Fez seus estudos com distinção e ensinou em várias instituições, sendo uma professora conhecida e respeitada nas décadas de 1910 e 1920.


Grupo de alunos da professora Aracy Côrtes.
O Malho 1912.
http://memoria.bn.br


Já idosa, Aracy Côrtes, a artista, relembraria a coincidência: “... quem me arranjou esse nome foi o Mário Magalhães, de A Noite e eu não queria pseudônimo. Só Zilda estava bom; ficava mais cartaz. De repente, me aparece esse Aracy Côrtes que eu nem sabia quem era. Resultou que era uma inimiga pavorosa, uma professora que achou que eu tinha feito de propósito para achincalhá-la. Mas por quê? A arte é uma missão divina. Enquanto às vezes meu lar está de luto, o de vocês está alegre por causa da minha pessoa. De qualquer maneira pegou e ficou Aracy Côrtes”.

Na segunda metade de 1921, ainda resistindo ao seu nome artístico, apresentava-se como Zilda Côrtes, atuando ao lado dos Oito Batutas, liderado por seu amigo de infância, Pixinguinha.


Zilda Côrtes ao lado dos Oito Batutas.
A Noite, 10 de outubro de 1921, p.5.
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Aliás, seria como Zilda Côrtes que ela faria sua estreia no teatro, em 15 de outubro de 1921 na burleta Na casa da Chica do Velho, onde interpretava Chica. O resto do elenco era interpretado pelos integrantes dos Oito Batutas e outros artistas: Mané Piqueno (Galleguinho), Octavio Vianna (Bolacha), José de Lima (Juca Ficha), Ernesto dos Santos (Porfirio Grosso), João Thomaz (Pinga-Fogo), Alfredo Santos (Pé Leve), Nelson Alves (Cambucá), Sizenando de Oliveira (Pendenga), José Monteiro (Boa Vida). 

O teatro era o Polytheama Meyer, onde o grupo fazia apresentações. Em 22 de outubro, apresentavam a mesma peça no Theatro Eden.


Zilda Côrtes ao lado dos Oito Batutas em Na casa da Chica do Velho.
A Noite, 15 de outubro de 1921, p.5.
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Zilda Côrtes ao lado dos Oito Batutas em Na casa da Chica do Velho.
O Fluminense, 22 de outubro de 1921, p2.
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Em 31 de dezembro de 1921, pouco depois de dois meses, ela estreava como Aracy Côrtes na revista Nós, pelas Costas, no Theatro Recreio. Até hoje, essa seria considerada sua estreia oficial. Ao menos foi a primeira como Aracy Côrtes.

Atravessando as décadas de 1920, 1930 e 1940 com grande sucesso no teatro musicado, em especial na Revista, ela fixaria seu nome na história de nossa música popular como uma de suas principais intérpretes.

Aracy Côrtes faleceria no Rio de Janeiro aos 80 anos, em 08 de janeiro de 1985.




Aracy Côrtes
Vida Doméstica, 1924.
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Aracy Côrtes
Vida Doméstica, 1925.
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Trago algumas gravações de Aracy Côrte na Columbia, onde ela registrou algumas de suas mais bonitas músicas. No samba À La Aracy, ela canta em francês “abrasileirado”, misturando francês com palavras em português. Quem me compreende é uma belíssima canção de Ary Barroso, muito dolente. Teu Desprezo é um ótimo samba onde Aracy faz seus improvisos; essas duas composições chegaram a ser tocadas na novela Kananga do Japão, da Rede Manchete, em 1989. Verde e Amarelo quase teve problemas com a censura, ao inserir acordes do Hino Nacional Brasileiro. A Minha Dor é um lindo samba, onde Aracy é puro sentimento. Moreno Faceiro também seria interpretado por ela aos 80 anos. Todas as músicas de primeiríssima qualidade na bela voz de Aracy Côrtes.



À LA ARACY
Samba de Júlio Cristóbal
Gravado por Aracy Côrtes
Acompanhamento de Seu Conjunto
Disco Columbia 22.024-B, matriz 381016
Lançado em maio de 1931





QUEM ME COMPEENDE
Canção de Ary Barroso e Bernardino Vivas
Gravada por Aracy Côrtes
Acompanhamento de Orquestra
Disco Columbia 22.035-B, matriz 381012-2
Lançado em julho de 1931





TEU DESPREZO
Samba de Arthur Costa
Gravada por Aracy Côrtes
Acompanhamento de Regional
Disco Columbia 22.035-B, matriz 381017-2
Lançado em julho de 1931



VERDE E AMARELO
Samba de Orestes Barbosa e J. Thomaz
Gravada por Aracy Côrtes
Acompanhamento da Orquestra de Concertos Columbia, com Armando de Araújo ao piano
Disco Columbia 22.127-B, matriz 381262-3
Lançado em junho de 1932





A MINHA DOR
Samba de Oscar Cardona
Gravada por Aracy Côrtes
Acompanhamento da Orquestra de Concertos Columbia
Disco Columbia 22.127-B, matriz 381263-3
Lançado em junho de 1932





RECORDAÇÕES DE UM PASSADO
Samba de Benedito Lacerda e Alcebíades Barcelos (Bide)
Gravada por Aracy Côrtes
Acompanhamento da Orquestra Columbia
Disco Columbia 22.134-B, matriz 381281
Lançado em julho de 1932





MORENO FACEIRO
Samba de Custódio Mesquita
Gravado por Aracy Côrtes
Acompanhamento da Orquestra Columbia
Disco Columbia 22.153-B, matriz 381325
Lançado em dezembro de 1932





VOCÊ É O HOMEM DO MEU PEITO
Samba de J. Cabral e M. Rodrigues
Gravado por Aracy Côrtes
Acompanhamento da Orquestra Columbia
Disco Columbia 22.153-B, matriz 381332
Lançado em dezembro de 1932



TENHO VONTADE
Samba de Guilherme Pereira
Gravado por Aracy Côrtes
Acompanhamento da Orquestra Columbia
Disco Columbia 22.203-B, matriz 381419
Lançado em 1933



BATE BATE
Samba de Ildefonso Norat
Gravado por Aracy Côrtes
Acompanhamento da Orquestra Columbia
Disco Columbia 22.203-B, matriz 381437
Lançado em 1933









Agradecimento ao Arquivo Nirez













sexta-feira, 30 de março de 2018

SONHEI CONTIGO - TANGO CANÇÃO DE 1927

FRANCISCO ALVES
Fon Fon, 1930.
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Hoje, trago um bonito tango canção da autoria de Lamartine Babo, autor da letra, e de Gaudio Viotti, autor da música, gravado por Francisco Alves em 1927. Chama-se Sonhei Contigo. Segundo Abel Cardoso Junior, na partitura, a composição é dedicada “ao muito amigo Lamartine Babo”, sendo repertório do ator cômico Henrique Chaves. Foi o último disco lançado de Francisco Alves no processo de gravação mecânica.



SONHEI CONTIGO
Tango Canção de Lamartine Babo e Gaudio Viotti
Gravado por Francisco Alves
Acompanhamento da Orquestra Pan American do Cassino Copacabana
Disco Odeon Record 123.311, matriz 1142,
Lançado em 1927


Sonhei contigo, esta noite, ó sonho lindo!
Sonho de amor e de esplendor, ó flor!
Mas se este sonho assim tão belo fosse infindo
eu sentiria para o céu meu ser transposto
Beijos sutis talvez sentisse no meu rosto
Sonho de amor, doce néctar que leva à dor
E os lindos olhos teus fizeram-me sonhar
Suaves foram os rogos meus a Deus

É um doce alívio nesta vida acidentada!
Um belo sonho todo feito de fulgor
nos tira a ânsia do amargor
E sendo assim sonhar com anjos de pureza
faz lembrar a doce amada
Faz fugir toda a tristeza

Tenho na alma um sonho eterno de ilusão
que faz florir meu coração
na eterna ânsia que domina e que fascina
E volverei meus olhos tristes para Deus
pedindo em cada sonho
dois sorrisos teus.









Agradecimento ao Arquivo Nirez










terça-feira, 27 de março de 2018

ADEMILDE FONSECA - 06 ANOS DE SAUDADE

ADEMILDE FONSECA
Revista Careta, 1942.
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Há 06 anos falecia a cantora ADEMILDE FONSECA, A Rainha do Chorinho.

Ademilde Fonseca nasceu em 04 de março de 1921 na localidade de Pirituba, no município de Macaíba, no Rio Grande do Norte. 

Sendo uma das grandes intérpretes de nossa música popular, ela continuaria atuando até os 90 anos.

Ademilde Fonseca faleceu pouco depois de completar 91 anos, no Rio de Janeiro, em 27 de março de 1912.



TICO TICO NO FUBÁ
Choro de Zequinha de Abreu e Alberico Barreiros
Gravado por Ademilde Fonseca
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto
Disco Columbia 55.368-A, matriz 542-1
Gravado em 10 de agosto de 1942 e lançado em setembro




APANHEI-TE CAVAQUINHO
Choro de Ernesto Nazareth, Darci de Oliveira e Benedito Lacerda
Gravado por Ademilde Fonseca
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto
Disco Columbia 55.432-A, matriz 630-2M
Gravado em 20 de abril de 1943 e lançado em maio




URUBU MALANDRO
Tema Popular, sob arranjo de Lourival de Carvalho (Louro) e João de Barro
Gravado por Ademilde Fonseca
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto
Disco Columbia 55.432-B, matriz 631-1
Gravado em 20 de abril de 1943 e lançado em maio




DINORÁ
Choro de Darci de Oliveira e Benedito Lacerda
Gravado por Ademilde Fonseca
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Regional
Disco Continental 15.171-A, matriz 809-1
Gravado em 10 de junho de 1944 e lançado nesse mesmo mês




É DE AMARGAR
Choro de Benedito Lacerda e Darci de Oliveira
Gravado por Ademilde Fonseca
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Regional
Disco Continental 15.171-B, matriz 810-1
Gravado em 10 de junho de 1944 e lançado nesse mesmo mês




PICA PAU
Choro de Antenógenes Silva e Miguel Lima
Gravado por Ademilde Fonseca
Acompanhamento de Antenógenes Silva e Seu Conjunto
Disco Odeon 12.500-B, matriz 7639
Gravado em 09 de outubro de 1944 e lançado nesse mesmo mês



O QUE VIER EU TRAÇO
Choro de Osvaldo dos Santos (Alvaiade) e Zé Maria
Gravado por Ademilde Fonseca
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto
Disco Continental 15.351-A, matriz 1120-1
Gravado em 23 de maio de 1945 e lançado em junho




XEM EM EM
Choro de Geraldo Medeiros e Nestor de Holanda
Gravado por Ademilde Fonseca
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto
Disco Continental 15.351-B, matriz 1119-1
Gravado em 23 de maio de 1945 e lançado em junho




RATO RATO
Choro de Casemiro Rocha e Claudino Costa
Gravado por Ademilde Fonseca
Acompanhamento do Bossa Clube
Disco Continental 15.469-A, 1294-2
Gravado em 16 de outubro de 1945 e lançado em novembro




HISTÓRIA DIFÍCIL
Choro de Vítor Santos e Pereira Costa
Acompanhamento do Bossa Clube
Disco Continental 15.469-B, 1295-1
Gravado em 16 de outubro de 1945 e lançado em novembro











Agradecimento ao Arquivo Nirez














sábado, 24 de março de 2018

JANUÁRIO DE OLIVEIRA - 116 ANOS

JANUÁRIO DE OLIVEIRA
Fon Fon, 1939
http://memoria.bn.br


Há 116 anos nascia o cantor, humorista e compositor JANUÁRIO DE OLIVEIRA.

Januário de Oliveira Chirico nasceu no Rio de Janeiro, em 24 de março de 1902, porém, consolidou sua carreira em São Paulo.

Começou a gravar seus discos em 1929 na Columbia, em São Paulo. Fixado nessa cidade, por intermédio de Sinhô (José Barbosa da Silva) passou a atuar na Rádio Educadora Paulista (atual Gazeta). Quase toda sua discografia foi gravada na Columbia, gravando também na Arte Fone.

Também se dedicou ao humorismo, sendo conhecido como “Humorista das quatro vozes”, por imitar com perfeição as quatro extensões vocais: barítono, tenor, contralto e soprano. Entre os astros que imitava, estavam Nelson Eddy, Marta Eggerth, Jean Sablon e Carmen Miranda.

Em 1949 ele decidiu abandonar a carreira e passou a ser empresário de vários artistas.

Januário de Oliveira faleceu em São Paulo, em 22 de fevereiro de 1963.


Em 08 de março de 1930, a revista Fon Fon publicou um suplemento com várias gravações de Januário de Oliveira, e duas de Ildefonso Norat, recém-lançadas em discos Columbia. Trago as gravações de Januário de Oliveira.


Fon Fon, 1930.
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O CARREIRO
Canção de Hekel Tavares e Olegário Mariano
Gravada por Januário de Oliveira
Acompanhamento de Hekel Tavares e Ghiraldini
Disco Columbia 5.139-B, matriz 380485-1
Lançado em fevereiro de 1930



DANÇA DE CABLOCLO
Popular, adaptado por Hekel Tavares
Gravada por Januário de Oliveira
Acompanhamento de Hekel Tavares, Zezinho e Petit
Disco Columbia 5.139-B, matriz 380487-2
Lançado em fevereiro de 1930



MARICOTA
Modinha Humorística de José Francisco de Freitas
Gravada por Januário de Oliveira
Acompanhamento do Jazz Band Columbia
Disco Columbia 5.150-B, matriz 380545
Lançado em fevereiro de 1930
Obs. Na verdade é uma marcha.



DÁ-ME A ANISTIA DO TEU AMOR
Samba de Pedro Cabral e Osvaldo Santiago
Gravado por Januário de Oliveira
Acompanhamento do Jazz Band Columbia
Disco Columbia 5.150-B, matriz 380554
Lançado em fevereiro de 1930



GOSTO
Samba de José Maria de Abreu
Gravado por Januário de Oliveira
Acompanhamento do Jazz Band Columbia
Disco Columbia 5.151-B, matriz 380511-2
Lançado em fevereiro de 1930



CONTIGO EU NÃO VOU
Samba de João da Gente e Gabiru
Gravado por Januário de Oliveira
Acompanhamento do Jazz Band Columbia
Disco Columbia 5.151-B, matriz 380555-1
Lançado em fevereiro de 1930



QUE SERÁ DE MIM
Samba de Heitor dos Prazeres
Gravado por Januário de Oliveira
Acompanhamento de Gaó, Zezinho e Petit
Disco Columbia 5.152-B, matriz 380538
Lançado em fevereiro de 1930



OLHA O PINGO
Embolada de Hekel Tavares e Joracy Camargo
Gravada por Januário de Oliveira
Acompanhamento de Hekel Tavares, Zezinho e Petit
Disco Columbia 5.152-B, matriz 380540
Lançado em fevereiro de 1930



TEU QUEBRANTO
Samba de Eduardo Dohmen e E. Pequeno
Gravado por Januário de Oliveira
Acompanhamento do Jazz Band Columbia
Disco Columbia 5.161-B, matriz 380510
Lançado em fevereiro de 1930



FOI SEM QUERER
Marcha de Milton Amaral e J. Moreira Aguiar
Acompanhamento do Jazz Band Columbia
Disco Columbia 5.161-B, matriz 380512
Lançado em fevereiro de 1930



WALLY
Valsa de José Maria de Abreu
Gravada por Januário de Oliveira
Acompanhamento de Orquestra
Disco Columbia 5.167-B, matriz 380505
Lançado em fevereiro de 1930



MISSANGA
Samba de J. B. da Silva (Sinhô)
Gravado por Januário de Oliveira
Acompanhamento do Jazz Band Columbia
Disco Columbia 5.167-B, matriz 380544
Lançado em fevereiro de 1930
Obs. Na verdade é uma marcha.










Agradecimento ao Arquivo Nirez















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