sábado, 21 de julho de 2018

PEPA DELGADO - 132 ANOS


PEPA DELGADO
"actriz Brazileira, tem feito boas criações, é intelligente e tem feito parte do elenco das melhores companhias nacionaes, actualmente no S. José", Revista Theatral, 1912
Arquivo marcelo Bonavides


Há 132 anos nascia a atriz e cantora PEPA DELGADO.

Em minhas pesquisas sobre Pepa Delgado, iniciadas no começo da década de 1990, fui descobrindo várias informações importantes sobre essa interessante e pioneira artista. Apesar das dificuldades e colher material sobre sua vida e obra, tive e tenho várias boas surpresas nesse percurso. Novas fontes continuam aparecendo e enriquecendo minha pesquisa. Há pouco mais de um mês, defendi a dissertação Pepa Delgado: a trajetória de uma atriz-cantora (1886-1945), referente à conclusão de meu curso de graduação em História na Universidade Estadual do Ceará (UECE). Poucos meses antes da defesa tive uma descoberta interessante: a data de nascimento de Pepa Delgado.

Até recentemente eu atribuía o ano de 1887 como sendo o correto, relativo ao seu nascimento, baseado em pesquisas e no depoimento de pessoas próximas a ela. Porém, ao consultar seu atestado de óbito, notei que a idade que constava por ocasião de sua morte (ocorrida em 11 de março de 1945) era a de 58 anos de idade. Isso me levou a pensar que, nesse caso, o ano de nascimento seria 1886. Eu pude comprovar essa informação quando descobri o registro de casamento civil de Pepa Delgado e Almerindo de Moraes, ocorrido em setembro de 1936. Na ocasião, o filho do casal já tinha onze anos de idade e a data de nascimento de Pepa Delgado, no documento, era 21 de julho de 1886. A partir de então, passei a adotar essa nova data.


Nascida em Piracicaba, interior de São Paulo, em 21 de julho de 1886, Maria Pepa Delgado era filha da sorocabana Ana Alves e do espanhol Lourenço Delgado, que era toureiro na Espanha e continuou suas façanhas na arena aqui no Brasil, excursionando pelo Sudeste e Sul do País. Entre suas atrações, ele enfrentava touros com as mãos atadas.

No primeiro semestre de 1900, Pepa Delgado já está no Rio de Janeiro, atuando na Companhia Dias Braga. Ainda nessa época, ela excursionou com a empresa pelo Norte e Nordeste do País, onde vamos encontrar o primeiro registro de sua aparição em peças em Belém (Pará), em uma ponta no drama O Domador de Feras.

Sua participação nas peças, dramas e comédias, se dava em pequenos papéis, onde ela ia aprendendo as lides teatrais e conquistando seus primeiros admiradores. Em julho de 1901, estando em temporada em Vitória (Espírito Santo), o jornal O Estado do Espírito, de 27 de julho de 1901, p.2, profetizava sobre ela e uma colega: “Pepa Delgado e Maria Layrot são ainda muito jovens e revelam que terão um bello futuro artistico”.

Em 1904, Pepa Delgado teve sua primeira grande oportunidade nos palcos. No primeiro semestre ela atuava na revista Cá e Lá..., da autoria de Tito Martins e Bandeira de Gouveia. A música da pela era de vários autores, entre eles, Chiquinha Gonzaga e José Nunes, Luiz Moreira, Raul Saldanha e algumas composições de Carlos Gomes.

As estrelas eram as atrizes Cinira Polonio e Aurélia Delorme; Cinira interpretava doze personagens e Aurélia, dez personagens. Pepa Delgado interpretou: “O caso do dia, Uma hespanhola, Uma visitante do Pantheon, Outra florista... officiosa, A Republica Brasileira” (O Paiz, 06 de março de 1904, p.8).

Nesse espetáculo Pepa Delgado dançava com o ator Marzullo o famoso Maxixe Aristocrático, tendo interpretado mais um personagem, A Prostituição. Porém, com algumas mudanças na peça e o afastamento de Aurélia Delorme, Pepa Delgado assumia seus papeis. A imprensa a saudava pelo novo desafio: “[...] Pepa Delgado, uma atriz de muito pouco tempo, mostra qualidades notaveis para estrella de genero ligeiro, revistas, etc. Está ella agora a substituir Delorme nos seus multiplos papeis e com muita vivacidade e graça o faz, com muito agradavel voz canta todos os numeros e com muita denguice causa (sic) os tangos langorosos. Queira Pepa aperfeiçoar-se, trabalhar com esforço e respeito pela sua arte e será uma triunphadora [...]” (Jornal do Brasil, 30 de maio de 1904, p.2).



Jornal de Theatro & Sport, 14 abril 1917, p.7.
Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional.

Ao estrear em Cá e Lá..., Pepa Delgado dava início a uma vitoriosa carreira no teatro musicado, em especial no Teatro de Revista. Agora, ela investia em seu talento como cantora, aliando à interpretação. Surgia, dessa forma, uma atriz-cantora que iria lapidar sua arte através dos próximos anos.

Coincidência ou não, nesse mesmo ano de 1904 (após também fazer sucesso na revista Avança!), Pepa Delgado começou a gravar seus primeiros discos pela Casa Edison, através do selo Odeon Record. E muito do que gravou inicialmente fazia parte do repertório de Cá e Lá... e Avança! Algumas músicas ela havia lançado no palco, outras foram lançadas por Cinira Polonio, Aurélia Delorme ou Lucília Peres.

Ao longo dos anos, Pepa Delgado foi se especializando em sua carreira, seguindo conselhos de grandes nomes do teatro como Arthur Azevedo que, em 1905, publicou a seguinte crítica sobre ela no periódico O Theatro: “[...] Pepa Delgado, actriz que, se tomar o theatro a sério, poderá dar alguma coisa de si [...] (O Theatro, de 24 de abril de 1905).”



Revista Comedia, 05 de outubro de 1918.
Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional.


Ao que parece, ela seguiu os conselhos do célebre dramaturgo, se destacando como atriz até o final da década de 1900, tendo atuado no cinema em 1908 e, juntamente com um grupo teatral, levado famosas peças que estavam em cartaz na Praça Tiradentes (o núcleo teatral do Rio de Janeiro) para o subúrbio do Meyer, numa iniciativa muito elogiada pela imprensa.

Em 1911, ao ingressar na empresa do Theatro São José, de propriedade de Pascoal Segreto, Pepa Delgado atingia seu apogeu como artista, sendo um dos principais nomes da empresa, atuando em célebres peças e interpretando personagens marcantes.

Seguiria no meio artístico até 1924, tendo saído da empresa do Theatro São José em 1917. Chegou a formar a Companhia Pepa Delgado e atuou em várias outras.

Em 1925 nasceu Heitor, seu único filho, e em 1936 casou-se com Almerindo de Morais, com quem já convivia.

Pepa Delgado faleceu em 11 de março de 1945, vitima de hepatite.


Trago dez músicas de seu repertório gravadas na década de 1900 na Casa Edison e lançadas em discos Odeon Record.



FADO PORTUGUÊS
Fado
Disco Odeon Record 10.045
Lançado em 1904
Acompanhamento de piano






O ABACATE
Cançoneta de Chiquinha Gonzaga, Tito Martins e Gouveia.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.059, matriz R-379
Lançado em 1904
Da Revista “Cá e Lá”



  


UM SAMBA NA PENHA
Maxixe de Assis Pacheco, Álvaro Peres e Álvaro Colás.
Gravado por Pepa Delgado e Mário Pinheiro
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.063, matriz R-489
Lançado em 1904



A RECOMENDAÇÃO
Cançoneta de Assis Pacheco.
Gravado por Pepa Delgado
Disco Odeon Record 10.064
Lançado em 1904
Acompanhamento de piano
Da Revista “O Avança”



CAFÉ IDEAL
Maxixe de Chiquinha Gonzaga e letra de Tito Martins
Disco Odeon Record 10.074
Lançado em 1904
Acompanhamento de piano
De Revista “Cá e Lá”



MARIXE ARISTOCRÁTICO
Maxixe de José Nunes
Gravado por Pepa Delgado e Alfredo Silva
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.224, matriz RX-161
Lançado em 1905
Da Revista “Cá e Lá”



VEM CÁ, MULATA
Maxixe de Arquimedes de Oliveira e Bastos Tigre
Gravado por Pepa Delgado e Mário Pinheiro
Disco Odeon Record 40.407
Lançado em 1906
Acompanhado de piano



O QUINDIM DA MODA
Cançoneta sobre a melodia de “O Angu do Barão”, de Ernesto de Souza.
Disco Odeon 40.487
Lançado em 1906.
Acompanhamento de piano



O VENDEIRO E A MULATA
Dueto
Gravado por Pepa Delgado e Mário
Disco Odeon Record 40.599
Lançado em 1906
Acompanhamento de piano




A COZINHEIRA
Cançoneta
Acompanhamento de Orquestra
Disco Columbia Record B-31, matriz 11.626
Lançado em 1912















Agradecimento ao Arquivo Nirez









domingo, 15 de julho de 2018

BAHIANO - 74 ANOS DE SAUDADE

BAHIANO
Arquivo Nirez


Há 74 anos falecia o pioneiro cantor BAHIANO.

Manuel Pedro dos Santos nasceu em Santo Amaro da Purificação, Bahia, em 05 de dezembro de 1870.

Trago novamente um texto que escrevi em 2013 sobre Bahiano, com algumas adaptações:


“Há 74 anos, em um sábado 15 de julho de 1944, falecia no Rio de Janeiro o mais popular cantor do começo do século XX, Manuel Pedro dos Santos, mais conhecido como BAHIANO.

Bahiano foi, provavelmente, o primeiro cantor a gravar discos no Brasil e na América Latina, em 1902.
O célebre lundu Isto é Bom, do ator e compositor Xisto Bahia, foi gravado juntamente com dezenas de outras músicas na primeira sessão de gravação para discos em nosso País. Isto é Bom foi a primeira música a ser lançada, em disco Zon-O-Phone 10001.

De 1902 até meados da década de 1920, Bahiano gravou centenas de músicas dos mais variados estilos, fazendo antológicos duetos com vários (e também lendários) artistas de sua época.

Cançonetista do tempo dos chopes berrantes, cafés concertos, Bahiano logo ficou popular no Rio de Janeiro e em São Paulo. Sua fama o levou às gravações em cilindros e nos discos (chapas), tornando sua popularidade maior ainda.

Versátil, ele estava sempre muito à vontade em suas gravações; assumindo personagens, brincava e implicava com Senhorita Consuelo e Júlia Martins, levando delas divertidas respostas.
Braga, Escudeiro, O. de Azevedo, Cadete, Eduardo das Neves, Mário Pinheiro, entre outros, fizeram desafios ou duetos com ele. Assim, como Risoleta, Maria Roldan, Maria Marzulo, Isaltina e, até arrisco, Medina de Sousa, também gravaram em sua companhia. Aliás, Medina o levou a soltar sua voz em uma interpretação lírica.
Isso sem falar com os novos talentos de uma nova era, pós Belle Époque, como Vicente Celestino e Januário.

Além do pioneirismo, ele gravou muitos sucessos em discos, dos quais vários se tornaram clássicos de nosso cancioneiro: Perdão EmíliaA MulataO Angú do BarãoO Sino da TardeAi PhilomenaPelo Telephone... a lista, só dos clássicos, é imensa.

Digo mais. Bahiano, assim como mais tarde Aracy Côrtes, participou da transição de épocas marcantes. Ele, até mais que Aracy.
Começando a gravar em 1897 (cilindros) e depois em 1902 (discos), juntamente com o início da indústria fonográfica brasileira, ele trazia toda a bagagem cultural e modismos do século XIX. Até então, a única forma de se divulgar a música eram as partituras, teatro musical e bandas de músicas. As composições ficavam um pouco presas em cada cidade, principalmente no Rio de Janeiro, onde eram propagadas entre os moradores. Como vantagem, haviam as partituras para piano e canto, que rodavam o país (e mundo); também, as heroicas excursões feitas pelas trupes teatrais e, não menos importantes, os cantadores, boêmios, e os amantes da música popular, que saiam espalhando as melodias e letras por onde conseguissem chegar. O povo era também um grande divulgador.

Com a chegada da gravação em disco, isso mudou. Ficou mais fácil levar as chapas para as várias regiões do Brasil, onde seriam ouvidas por muitas pessoas, entre um misto de espanto e prazer.

Havia um detalhe: os inúmeros sucessos dos tempos do Brasil Colônia, do Império e início da República, não poderiam cair no esquecimento. Muitos estavam fresquinhos na memória da população graças ao teatro de revista e suas atrizes, e aos cançonetistas que entretinham o público dos cafés concertos. Dessa forma, Bahiano e seus colegas gravaram muitos sucessos de peças teatrais, modinhas e poesias de grandes e saudosos talentos; bem como precisavam ir registrando os sucessos da atualidade e seus modismos.

Dessa forma, ele viveu vários personagens em suas gravações. Saindo do Império, com suas modinhas em cançonetas, ingressou na República, com os lundus que faziam as delícias das plateias teatrais, afinal, ninguém esquecera da Sabina e o fazendeiro Euzébio; ingressou na Belle Époque, cantando o Art Nouveau e sua interessante moda, como também registrou acontecimentos marcantes de sua atualidade, afinal, "A Europa curvou-se ante o Brasil" e entre o clamor de parabéns em meio tom, ‘apareceu Santos Dumont’. Engraxou, foi abanador apaixonado por uma Vassourinha e, até, Feiticeiro, onde partiu com sua Cigana para encontrar a buena dicha nas linhas do coração. Veio a Primeira Grande Guerra e ele cantou para os soldados que partiam. Nesse meio tempo, gravou modinhas lindíssimas e, ele mesmo, também registrou suas impiedosas paródias. Com o sucesso teatral de sua amiga Julinha Martins, colocou a Philomena na história de tal forma que, no futuro (muito futuro) iam incluir um coelhinho no meio, em uma paródia muito sem-vergonha (para usar um termo de outrora). Ai, Philomena, seu eu fosse como tu...

E assim ele foi gravando, sempre animado e inspirado. Se haviam acabado as cançonetas, havia o samba. Por onde? Pelo Telephone mesmo! Afinal, tudo podia ser motivo para um samba ou uma marcha, até um Pé de Anjo.
Sempre reencontrando os colegas, gravou com o coro do Theatro São José, onde sua velha amiga Julinha Martins se sobressai no coro. Aliás, esses dois gravaram nada menos que a Cabocla de Caxangá. Nas palavras de hoje, Júlia Martins e Bahiano tinham uma química incrível nas gravações.

Mas, os anos 20 já vinha com seus jovens e novos astros. Mesmo assim, o sr. Manuel Pedro ainda emplacou sucessos, antes de se afastar. Nesse fase final de sua carreira, nada menos que Luar de PaquetáAi, Seu MéSai da RaiaDe Bam Bam BamVida Apertada...

Mas, ele se afastou. Nosso querido País, ao mesmo tempo em que acolhia os novos talentos da década de 30, esquecia-se de seus antigos intérpretes. Os meios de comunicação, a mídia e as informações aumentavam e se propagavam de forma assustadoramente rápida, mas isso em nada ajudava a lembrar dos pioneiros. E olha que haviam se passado apenas três décadas.

Nesse esquecimento ele faleceu. Nascido na Bahia (05 de dezembro de 1870), na cidade de Santo Amaro da Purificação, Manuel Pedro dos Santos, faleceu meses antes de completar 74 anos.

Para os pesquisadores, amantes da boa e pioneira MPB, ele será sempre lembrado. Nunca sairá de moda.
Em nossos assuntos musicais ele nunca precisará de permissão para fazer parte, basta repetirmos euforicamente a exclamação de Júlia Martins em uma de suas gravações: ‘Entra, Bahiano!’”.


Já homenageamos Bahiano em outras ocasiões:

Bahiano – 69 anos de Saudade: http://bit.ly/2KVxU9r
Bahiano – 72 anos de Saudade: http://bit.ly/2Jq61AC
Bahiano – 73 anos de Saudade: http://bit.ly/2Ldme17


Hoje, trago vinte e cinco gravações feitas por Bahiano na Odeon Record (Casa Edison) entre 1906 e 1922.



JURAMENTO ESQUECIDO
Modinha
Gravada por Bahiano
Disco Odeon Record 10.234
Lançado em 1906




QUANTO EU SINTO SER POBRE
Modinha
Gravada por Bahiano
Disco Odeon Record 10.235
Lançado em 1906




A BICHARADA
Marcha
Gravada por Bahiano
Disco Odeon Record 10.236
Lançado provavelmente em 1906




BAHIANO VAIDOSO
Lundu
Gravado por Bahiano
Disco Odeon Record 10.295
Lançado em 1907




A MUQUECA
Lundu
Gravado por Bahiano
Acompanhamento de violão
Disco Odeon Record 10.283
Lançado em dezembro de 1912




A ROSA
Modinha de Bernardo Cunha
Gravada por Bahiano
Acompanhamento de violão
Disco Odeon Record 10.284, matriz R-1359
Lançado em dezembro de 1912





CHULA CARIOCA
Chula
Gravada por Bahiano
Disco Odeon Record 10.319
Lançado em dezembro de 1912



NAS MARGENS DE LINDO RIBEIRO
Modinha
Gravada por Bahiano
Disco Odeon Record 108.510, matriz XR-1104
Lançado em 1912




VENDEDORA DE FRUTAS
Lundu
Gravado por Bahiano
Disco Odeon Record 108.514, matriz XR-1108
Lançado em 1912




AMANHÃ
Modinha de Gonçalves Dias
Gravada por Bahiano
Disco Odeon Record 108.520, matriz XR-1116
Lançado em 1913




NÃO EMPURRE
Cançoneta
Gravada por Bahiano
Disco Odeon Record 108.527, matriz XR-1123
Lançado em 1913





LUNDU DO NORTE
Lundu
Gravado por Bahiano
Disco Odeon Record 108.539
Lançado em 1913




AI FILOMENA
Canção de J. Carvalho Bulhões
Gravada por Bahiano
Acompanhamento de Conjunto
Disco Odeon Record 120.988
Lançado em 1915




A SAUDADE
Modinha
Gravada por Bahiano
Acompanhamento de cavaquinho e violão
Disco Odeon 121.018
Lançado em 1915





SOLUÇANDO
Modinha
Gravada por Bahiano
Disco Odeon Record 121.030
Lançado em 1915





MEIA NOITE
Modinha
Gravada por Bahiano
Acompanhamento de cavaquinho e violão
Disco Odeon Record 121.062, matriz R-517
Lançado em 1916





SÚPLICA DE AMOR
Modinha de M. Dias
Gravada por Bahiano
Acompanhamento de cavaquinho e violão
Disco Odeon 121.063, matriz R-519
Lançado em 1916





SONHOS À BEIRA MAR
Serenata
Gravada por Bahiano
Acompanhamento de violão e cavaquinho
Disco Odeon Record 121.112, matriz R-516
Lançado em 1916





MULHER ADORADA (FRÊMITO D´AMORE)
Modinha de R. Barbiroli
Gravada por Bahiano
Acompanhamento de violão e cavaquinho
Disco Odeon Record 121.113
Lançado em 1916





PELO TELEFONE
Samba de Ernesto dos Santos (Donga) e Mauro de Almeida
Gravado por Bahiano
Acompanhamento de Conjunto e Coro
Disco Odeon Record 121.322
Gravado e lançado em 1917





O SABIÁ
Canção Sertaneja de José Francisco de Freitas
Gravada por Bahiano
Acompanhamento de flauta, cavaquinho e violão
Disco Odeon Record 121.532
Lançado em 1919






MESMO ASSIM
Choro à Moda Carioca de Eduardo Souto
Gravado por Bahiano
Acompanhamento de Conjunto
Disco Odeon Record 121.994
Lançado em 1921





PEMBERÊ
Chula Baiana de Eduardo Souto
Gravado por Bahiano
Acompanhamento de Conjunto
Disco Odeon Record 121.995
Lançado em 1921



CABOCLO MAGOADO
Cateretê Paulista de Eduardo Souto
Gravado por Bahiano
Disco Odeon Record 121.999
Lançado em 1921




LUAR DE PAQUETÁ
Tango Fado de Freire Jr. e Hermes Fontes
Gravado por Bahiano
Disco Odeon Record 122.064
Lançado em 1922















Agradecimento ao Arquivo Nirez











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