quarta-feira, 30 de março de 2011

EULINA - 1912

Para relaxar, uma modinha cantada por Eduardo das Neves
sempre é bem vinda.
Eulina foi gravada em 1912, disco Odeon Record 108.712, matriz XR-1355.
Uma bela modinha com uma leve pincelada de sensualidade.






Eulina
Acorda Eulina formosa
vem ouvir o meu cantar
A lua está majestosa
vem gozar o luar
Quero a tua formosura
o teu suave cantar
Para completa ventura
da serenata ao luar

É meia noite, donzela
Descerre, não tem receio
Não tardes, Eulina bela
Eu quero afagar-te os seios
Quero a tua formosura
o teu suave cantar
cheio de magoa e ternura
meu coração alentar

Descerre, não tem receio
Ó vem, Eulina bela
que a noite já vai em meio
chega depressa à janela
Na barquinha cor de rosa
eu venho te despertar
Desperta, Eulina formosa
é hora de nos casar

Ouvi o canto da lira
magoado terna paixao
Meu pobre peito suspira
alenta meu coração
Na barquinha feiticeira
eu venho te despertar
Ó, vem Eulina brejeira
a serenata cantar




Agradecimento ao Arquivo Nirez

quinta-feira, 24 de março de 2011

AZULÃO, por VERA JANACOPULOS

Hoje, tenho o prazer de trazer uma cantora que ainda é desconhecida por mim. Seu nome é Vera Janacopulos. A primeira vez que tive contato com seu nome foi quando folheava a caderneta telefônica da cantora Elsie Houston. Lá, estava seu nome, endereço e telefone, em Paris. Depois, ouvi várias citações elogiosas a seu respeito. Em breve estarei com o seu livro de memórias e, dessa forma, poderemos conhecer mais a dona dessa bela voz.

Vera Janacopulos gravou, da autoria de Hekel Tavares e Luís Peixoto, a canção brasileira Azulão.
O disco Columbia 8.178-B, matriz 3161-1, foi lançado em 1936. O acompanhamento é de regional.
Essa música foi gravada pelo cantor Paraguassú em 1929.

Azulão




Azulão vai, vai
Fala com ela
que eu te contei
que eu morei com ela
mas dela um dia me separei
Que inda penso nela
Mas se ela pensa em mim
não sei...

Azulão
se ela estiver chorando
diz que eu ando, Azulão,
com ela no coração
Azulão
se ela estiver cantando
diz que eu tive, Azulão,
foi sorte nas minhas mãos

Diz que eu agora
já tenho outra
que é mais bonita
mais cabocla, mais sertão
Diz que eu não falo
não penso nela
Diz que eu agora...
não diz nada,
nada não...




Agradecimentos ao Arquivo Nirez.

segunda-feira, 21 de março de 2011

NUNCA MAIS - 1933

Reunindo as gravações da cantora Jesy Barbosa,
deparei-me com esta pérola.
Este delicioso fox-trot da autoria de Zelita Vilar e Réa Cibele foi gravado pela irrepreensível Jesy em 28 de abril de 1933, na Odeon. 
O disco, nº11.024-B, matriz 4659, foi lançado em junho desse mesmo ano. O acompanhamento ficou por conta da Orquestra Copacabana.
A voz de Jesy Barbosa, Rainha da Canção Brasileira em 1930, é um espetáculo à parte.


Nunca Mais



Não me esquecerei de ti
Nunca mais
Nunca mais
Este olhar de juriti
Que saudades me traz
A cantiga que te ouvi
Canta sempre em minh´alma
Em tua boca descobri
O tesouro dess´alma

Nunca mais
Nunca mais
Te encontrei
Inda assim
És pra mim
A razão de viver
Nunca mais
Poderei olvidar
Teu olhar
Teu sorrir ideal
Por te ver uma vez
Nunca mais
Pude ter
Um momento de calma
Afinal
A saudade fatal
Só me traz a sensação
De não poder te esquecer
Nunca mais





Agradecimento ao Arquivo Nirez






terça-feira, 15 de março de 2011

Hugo Giovanelli

Hugo Giovanelli (1922 - 2011)

No dia 08 de março, último, um querido amigo nos deixou. O Sr. Hugo Giovanelli era arquiteto, pintor e colecionador, e usava sua arte para divulgar Carmen Miranda, sua grande musa. Nas reuniões dos pesquisadores no Pateo do Collegio, em São Paulo, ele era sempre gentil com todos e um dos mais estimados frequentadores.
Neste vídeo ele fala sobre sua paixão por Carmen: http://is.gd/MnFVxq
A ele meu sincero abraço e um até breve.

Ao centro, em 1945. Vila Maria Zélia, São Paulo.




Exposição "Recordar Carmen Miranda", 2008/09, São Paulo.



Adeus Batucada, por Carmen Miranda



Agradecimento à amiga e pesquisadora Thais Matarazzo.

sábado, 5 de março de 2011

CARNAVAL DE 1931






Eu Sou do Barulho




Quero Vêr Você chorar




Deixa Disso



Sou da Pontinha



Carnavá Tá Ahi



Vamos Brincar



Quero Ficar mais um pouquinho



Como gosto de você








Macumba



Não quero saber








Bambina, meu bem!



Sestrosa



Lalá



Nem queiras saber



Bahianinha



Gamella quebrada








Eu sou feliz



Nêgo Bamba









Desgraça pouca é bobage



Vou te levar








Fonte: Revista Phono Arte
Agradecimentos: Abel Cardoso Junior (In Memorian) e Arquivo Nirez






quinta-feira, 3 de março de 2011

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