quinta-feira, 11 de março de 2021

PEPA DELGADO E SUA PARTICIPAÇÃO EM DISCOS

PEPA DELGADO
Arquivo Marcelo Bonavides



Pepa Delgado foi um dos principais nomes de nossa música popular nas primeiras décadas do século XX. Sendo uma famosa atriz-cantora do Teatro de Revista, ela também gravaria vários discos entre 1904 e 1910, pelos selos Odeon Record e Columbia Record, sendo uma das primeiras mulheres a gravar discos no Brasil. 


Nascida em Piracicaba (SP), em 21 de julho de 1886, Maria Pepa Delgado de Moraes faleceria no Rio de Janeiro, em 11 de março de 1945, há 76 anos. 

Em sua homenagem, trago um trecho de minha monografia Pepa Delgado – A Trajetória de uma Atriz-Cantora (1886 – 1945), onde destaco as primeiras gravações realizadas por Pepa Delgado na Casa Edison.

O ano de 1904 foi muito importante para a carreira de Pepa Delgado. Foi nesse ano que ela teve uma grande oportunidade como atriz-cantora ao participar da revista Cá e Lá, a princípio interpretando aproximadamente cinco personagens. Ao substituir uma das estrelas da peça, a atriz Aurélia Delorme, Pepa passou a defender onze personagens em cena. A próxima peça, a revista Avança!, também exibida em 1904, iria aumentar mais ainda o prestígio da jovem atriz. 

Todo esse êxito alcançado por Pepa Delgado resultou em convites para gravar alguns discos na Casa Edison, em selo Odeon Record, registrando em cera alguns sucessos das duas peças. Dessa forma, ela estreava no disco cantando algumas das canções que fizeram parte dos espetáculos. 

Agradando em cheio, Pepa Delgado seguiria conquistando novos sucessos em discos e, principalmente, nos palcos. 


“2.3.1 Discos Odeon Record 

Os primeiros discos de Pepa Delgado lançados no mercado traziam músicas das duas revistas que ela participou no ano de 1904, estreadas em março e em outubro, respectivamente. O primeiro disco que encontramos lançado no mercado é o Odeon Record de número 10.034, com o maxixe O Vagalume, de José Nunes, que fazia parte de Avança!, sendo um dos personagens interpretados por ela. Já o segundo disco é o Odeon Record de número 10.036, com a cançoneta de José Nunes, O Caso do Dia, da revista Cá e Lá, e também um dos seus personagens. Pelas datas das estreias das peças, podemos indicar que as músicas do repertório de Cá e Lá foram gravadas primeiro, enquanto que o repertório de Avança! foi registrado a partir de outubro, porém, quando lançados à venda, o da última peça recebeu uma primeira numeração. Ainda de Cá e Lá ela gravou O Abacate (nº 10.059) cançoneta de Chiquinha Gonzaga, personagem da atriz Cinira Polônio na peça. 


No selo lê-se: O Abacate da revista "Cá e Lá" pela actriz Pepa Delgado.
Arquivo Marcelo Bonavides



Os versos de O Abacate destilavam a malícia característica das composições para o teatro de revista:

Tem mui preciosas propriedades

Artes possui, misteriosas

Pra corrigir a tenra idade

Os descalabros e outras coisas

Levanta um morto e se nos vivos

Produz desejos... de morrer

É pra de novo e mais ativos

Breve...

Tornarem-se a erguer.

Assim num moribundo

Que é caso sabido

Já de todo perdido

Não dava uma palavra

Tal efeito profundo

Fez o abacate

Em suma, em suma

Até que fez

Que o homem em vez duma...

- Deu duas?

Deu três... palavras, sim senhor!

E como a morte houvera

Às pressas erguido o voo

O morto (horror!) inda ficou

Pra mais conversa...

Restaurador por excelência

Dos organismos desfalcados

Ele não é sem competência

Como o tônus mais afamado

A panaceia abençoada

De sua crème tem sabor

Pode salgada, pode gelada

A prova já nos dá calor...

 

[...] Também da peça Cá e Lá, Pepa Delgado gravaria Democráticos e Fenianos (nº 10.067), autor desconhecido, personagens das atrizes Cinira Polônio e Aurélia Delorme, respectivamente; Café Ideal (Café de São Paulo) (nº 10.074), maxixe de Chiquinha Gonzaga, personagem da atriz Cinira Polônio; Fruto Proibido (nº 10.077), cançoneta de A. Royal e P. Bessa, personagem da atriz Cinira Polônio, todas essas composições lançadas em 1904; e mais ainda, Maxixe Aristocrático (nº 40.224), maxixe de José Nunes, gravado em parceria com o ator Alfredo Silva, dançado e cantado por Pepa e Alfredo na peça. Há ainda uma gravação chamada Avenida Central (nº 40.307) lançada em 1906 (época da segunda reapresentação de Cá e Lá e também da inauguração da Avenida Rio Branco, conhecida como Avenida Central) e que era também personagem da atriz Cinira Polônio na primeira versão da peça. 

A trilha sonora da peça contava com uma homenagem a alguns dos clubes carnavalescos mais famosos na época, Democráticos (interpretado por Cinira Polônio) e Fenianos (representados por Aurélia Delorme). Pepa Delgado uniu as duas canções na mesma gravação, intitulada como Democráticos e Fenianos:

Trazer alegria, amor

Sempre foi o nosso lema

Hino da nossa aguerrida

Gozar com ânsia e fulgor

Eis aqui o nosso tema

E nos são conseguida

No carnaval belo ornamento

Temos um povo fanático

O carnaval com ornamento

Os valentes Democráticos

Nas procissões causam espanto

Nossos cortejos de alegria

É deslumbrado

O nosso encanto é um por dia

- Bravo Democráticos!

- Agora, os Fenianos!

O povo a mim me quer

Com sincero entusiasmo

Basta eu aparecer

Para ele ficar pasmo

Alegre, firme e seguro

É o nosso batalhão

Que na trupe do entrudo

Dá no baile um ?

Fenianos sem igual

Ensinamos sempre avante

Ornamento inflamante

Mais famoso do carnaval.

- Bravos Fenianos!

- Viva os Fenianos!

 

A peça seguia exaltando o sabor e aroma do café feito em São Paulo, de acordo com a música, o melhor do país. Chiquinha Gonzaga compôs a melodia e escreveu a letra de Café Ideal (Café de São Paulo), cuja melodia do refrão é a mesma da música Oh, Sole Mio, de Giovanni Capurro. A compositora faria uma leve modificação nos versos da primeira estrofe, porém, trazemos a versão que foi gravada. Novamente um personagem interpretado por Cinira Polônio e gravado por Pepa Delgado:

Café puro e saboroso,

Negro qual noite sem luar

Que, só cheiral´o dá goso

Dá doso saborear...

Não ha moka que me vença,

O melhor tonico igualo!

Pois tens na tua presença,

Café onça! De S. Paulo...

Café ideal,

O nacional

É sem rival,

E sem engano!

E o seu sabôr...

Inda é melhor

Se do sul fôr

Fôr paulistano!

Ai! não ha!

Ai! não ha!

Café, como o de S. Paulo!

Segue a gente uma alma nova

Sentimos no corpo entrar

Prová-lo se tem a prova

E o bem que prova é provar

A exaustão chama doença

Os organismos igualo

Pois tem a tua presença

Café hoje é de São Paulo. 

 

Maxixe Aristocrático, de José Nunes, tendo feito muito sucesso em Cá e Lá, seria gravado por Pepa Delgado e o ator Alfredo Silva em disco Odeon Record lançado em 1905; os mesmos artistas haviam dançado e cantando a música na peça e levaram para o disco a mesma integração e alegria com que apresentavam no palco25. A letra foi copiada da partitura original e faz um grande elogio ao maxixe, dança considerada imoral na época e repudiada pela elite, mas que fazia muito sucesso com o público do teatro de revista. Ousados, os versos afirmavam que até o Papa, tendo conhecimento das delícias da coreografia, viria de Roma ao Brasil para dançar o maxixe: 

Ella –

O maxixe aristocratico

Ei-lo, que desbancará

Valsas, Polkas e Quadrilhas.

Quantas outras dansas há!

Elle –

O maxixe tem sciencia,

Ou pelo menos tem arte...

Para haver proficiencia,

Basta méxer certa parte!

Ambos –

Méxe! Méxe! Méxe e reméxe!

De prazer vamos quebrar,

Ai, sim quebrar!

Quebra! quebra! Quebra e requebra

Vamos de gosto dansar!

Vamos de gosto dansar!

Ella –

Nobres, plebeus e burqueses,

Caso e (sic) verem-odansar,

Tudo acabará em breve

Por, com furia, maxixar!

Elle –

Pois o proprioPadre Santo,

Sabendo o gosto que tem,

Virá de Roma ao Brazil,

Dansar o maxixe tambem!

Ambos –

Méxe! Méxe! etc, etc.


A fama do Maxixe Aristocrático fez com que Pepa Delgado e Alfredo Silva o apresentassem várias vezes em intermédios de outros espetáculos como em 26 de agosto de 1904 no festival em benefício ao ator Álvaro Colás (O Paiz, 26 de agosto de 1904, p.6.), e em 1905, com o inolvidável Maxixe Aristocrático apresentado por Pepa Delgado e Alfredo Silva no intermédio da récita da atriz Maria da Piedade em A Capital Federal, de Arthur Azevedo (Correio da Manhã, 26 de julho de 1905, p.6.).

Um dia antes do centenário de apresentações da peça Cá e Lá, o Correio da Manhã (01 de julho de 1904, p.2) saudava as músicas da revista, afirmando que elas concorreram para o êxito do espetáculo, citando, entre outras, O Abacate, “O Café de S. Paulo”, “O Fructo Prohibido”, e o Caso do Dia, todas gravadas por Pepa Delgado.

Ainda em 1905 encontramos no jornal O Paiz um anúncio de discos de vários artistas, entre eles, Pepa Delgado (O Paiz, 12 de março de 1905, p.5). 


O Paiz, 12 de março de 1905
http://memoria.bn.br/


Da revista Avança!, Pepa Delgado gravou as seguintes composições: O Vagalume (Odeon Record nº 10.034), maxixe de José Nunes, personagem de Pepa Delgado; A Recomendação(Odeon Record 10.064), cançoneta de Assis Pacheco onde Pepa Delgado é acompanhada por coro, personagem de Lucília Peres; O Eixo da Avenida A Menina do Eixo (Odeon Record 10.065), valsa de Assis Pacheco, personagem de Lucília Peres; O Mingau (Odeon Record 10.081), choro de José Nunes, provavelmente personagem de Aurélia Delorme, que interpretava A Mulata do Mingau. E ainda Um Samba na Penha (Odeon Record 10.063), gravado em parceria com Mário Pinheiro, de Assis Pacheco. Paiva (1991) afirma que a cançoneta A Recomendação, “permitia à endiabrada senhorita Delgado pintar o sete na interpretação” (p.141). Se o personagem era de Lucília Peres, é provável que Paiva se referisse à gravação de Pepa Delgado. 


No selo lê-se: A Recommendação da revista "Avança" pela actriz Pepa Delgado.
Arquivo Marcelo Bonavides


A Recomendação apresenta versos maliciosos dignos de uma peça de revista: 

Para um empenho

Decerto ninguém pode resistir

Para um homem ficar tonto

Basta esta cantiga ouvir

Ora, mete, mete, mete

Mete, mete o teu empenho

Ora, mete, mete, mete

Mete, mete com engenho

Meto o Cunha nesse empenho

Sinto-o longe, aperto-o e o beijo

Beijo a cara, meto os olhos

Meto o nariz, meto o dedo.

Mete a pena no tinteiro

Para engrossar um graúdo

Meto o peito, meto o dedo

Meto a teta, meto tudo.

- Ufa! E é um meter sem conta, seu compadre!

 

Segundo Paiva (1991), fazia parte da peça a composição de Assis Pacheco, Um Samba na Penha, segundo ele “o maior sucesso da revista” (PAIVA, 1991, p.141). É interessante destacarmos essa música, pois ela apresenta a palavra Samba no selo do disco já em 1904. Oficialmente, a composição Pelo Telephone, de Donga (Ernesto dos Santos) e Mauro de Almeida, é tida como o primeiro samba gravado em nosso país, por Bahiano (Odeon Record 121.322) no ano de 191727, fazendo sucesso no carnaval desse mesmo ano. Porém, pesquisadores musicais como Nirez (Miguel Ângelo de Azevedo) afirmam que anos antes já havia discos no mercado com a designação Samba em seu selo, seja designando o ritmo ou o nome da música. Ao desenvolvermos nossa pesquisa encontramos uma nota no Jornal do Brasil, na seção Caderno B em 15 de dezembro de 1974, que comentava a descoberta do disco, citando uma reportagem da Revista Veja (p.5). Consultamos a citada revista e encontramos uma matéria na seção Música que comentava a descoberta: 

Por falta de informações seguras e de arquivos organizados, sempre se jogou fora a memória nacional. E, na história da música popular brasileira, os capítulos até hoje nascem de descobertas casuais. Num deles, por exemplo, consta ter sido “Pelo Telefone”, de Donga e Mauro de Almeida, o primeiro samba gravado com esta denominação, em 1917. Mas agora este dogma, contestado por uns e aceito mansamente pela maioria, pode vir a desmoronar. Encontrou-se um disco da venerada Casa Edison, do Rio de Janeiro, nº 10.063, com o título de “Um Samba na Penha”. Várias provas indicam ter sido gravado em 1904, treze anos antes do disco de Donga (Revista Veja, 11 de dezembro de 1974, p.113). 

A descoberta do disco foi feita pelo italiano radicado no Brasil, Maurício Quadrio, segundo a publicação, fundador do Museu da Imagem e do Som, e à época produtor da Rádio Ministério da Educação e gerente de departamento de projetos especiais da gravadora Phonogram. Ao receber de presente vários discos da Casa Edison, ele encontrou Um Samba na Penha.


No selo lê-se: Um Samba na Penha da revista “Avança” pela atriz Pepa Delgado.
Arquivo Marcelo Bonavides.


Eis a letra:

Se tem amor à vida

Se na vida, amor tem

Não prenda a Mãe querida

como eu prendo meu bem {2x

Vem cá, minha roxa

Roxura vem cá

Vem cá, minha nega

Nós vamos sambar {2x

- Oh, ferro velho cansado!

- Nossa Senhora da grelha!

- Oh, ferramenta velha cansada!

Se te cair no samba

Ou nas festas da Penha

Roxo, leva no choro

Vamos às festas da Penha

 

A peça do qual o samba fazia parte enfocava as mudanças pelas quais a cidade vinha passando. O auge das transformações no Rio de Janeiro se deu no governo do presidente Rodrigues Alves (1902 – 1906), quando era a Capital Federal. Investindo na reforma do porto, na saúde pública, Alves coroou suas mudanças com a criação da Avenida Central (Atual Avenida Rio Branco), onde seria o reduto da elite social; para isso, era preciso demolir os antigos casarões da região central da cidade. Segundo Sevcenko (2010, p.21),

Esses casarões haviam se degradado em razão mesmo da grande concentração populacional naquele perímetro e tinham sido redivididos em inúmeros cubículos alugados a famílias inteiras, que viviam ali em condições de extrema precariedade, sem recursos de infraestrutura e na mais deprimente promiscuidade.

Ainda segundo esse autor, as desapropriações e demolições apenas expulsavam os habitantes de suas casas, sem indenizações, que ficavam entregues à própria sorte e acumulando-se em favelas nas encostas dos morros (SEVCENKO, 2010, p.23). O jornal Correio da Manhã ainda denunciava a demolição de casas que não estavam nas listas de desapropriação:

A Avenida Central está errada, dissemos e sustentamos. Para proval-o bastaria citar um unico fator: casas que não estavam na relação para serem demolidas, estão agora recebendo intimação. Por que? Porque a commissão verificou o erro do traçado e quer agora concertar a sua obra. Qual o prejudicado? O povo, que terá de pagar novas demolições, perfeitamente dispensaveis si, desde o inicio, se fizessem os estudos necessarios (Correio da Manhã, 22 de junho de 1904, p.1). 

O jornal via o “problema” do povo que pagaria a demolição, através de impostos, mas não citava a população expulsa e sem direitos. 

Porém, no teatro de revista as críticas sociais vinham através da alegria e duplo sentido. Embora seja um ritmo associado ao romantismo, a valsa O Eixo da Avenida (A Menina do Eixo) que fazia parte da peça, era de uma grande malícia, associando as desventuras românticas de uma moça com a abertura do eixo da Avenida:

Já não tenho prazer n´esta vida...

Infeliz como eu sou jamais vi!...

Pois por causa da tal avenida,

O meu noivo querido perdi!

Era um moço de louro cabello,

Olhos grandes, chamava-se Aleixo.

Mas fugiu! Nunca mais pude vel-o...

Desde que houve... a abertura do eixo.

A princípio era bom, amoroso,

Sempre amavel e sempre a sorrir...

Tão gentil, tão... tão... tão carinhoso!

E tão mau afinal me sahir!

Enganou-me o tratante, o malvado!

Desse engano é que afflicta me queixo,

Percebi que me havia enganado,

Só depois... da abertura do eixo!

Conheci-o n´um baile walsando...

Vel-o e amal-o foi quanto bastou!

Ai Jesus! Chorarei até quando?...

Que infeliz! Que infeliz, ai que eu sou!

Enganou-me o vilão. foi esperto!...

E a culpada foi eu! É bem feito!

Mas agora que está o eixo aberto,

Vou ter noivos a torto e a direito.

 


No selo lê-se: O eixo da avenida da revista "Avança" pela actriz Pepa Delgado.
Arquivo Marcelo Bonavides



Era o teatro de revista e o disco atuando, através de sátira e humor, como cronistas dos acontecimentos sociais. No século XIX, as canções eram repetidas através de partituras de piano ou cantaroladas nas ruas e apresentadas nos cafés-concerto. Com a tecnologia das gravações e reproduções em cilindros e/ou discos, uma grande parte da população poderia ouvir o repertório de suas peças preferidas quando quisessem e no conforto de seus lares. 

Os repertórios das revistas e dos discos, muitas vezes, eram verdadeiras crônicas do cotidiano da cidade do Rio de Janeiro. Assuntos como o da Sabina, vendedora de laranjas, tomariam conta do imaginário popular no final do século XIX, ganhando os estúdios de gravações no início do século XX”.


PEPA DELGADO
Arquivo Marcelo Bonavides



GRAVAÇÕES DE PEPA DELGADO



Revista Cá e Lá (1904)



O CASO DO DIA


Selo de O Caso do Dia
https://discografiabrasileira.com.br/

Cançoneta de José Nunes
Gravada por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.036, matriz R-163
Lançado em 1904
Da Revista “Cá e Lá”



O ABACATE


Selo de O Abacate
Arquivo Marcelo Bonavides

Cançoneta de Chiquinha Gonzaga, Tito Martins e Gouveia.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.059, matriz R-379
Lançado em 1904
Da Revista “Cá e Lá”



DEMOCRÁTICOS E FENIANOS


Selo de Democráticos e Fenianos
https://discografiabrasileira.com.br/

Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.067
Lançado em 1904
Da Revista “Cá e Lá”



CAFÉ IDEAL


Selo de Café Ideal
https://discografiabrasileira.com.br/

Maxixe de Chiquinha Gonzaga e letra de Tito Martins, com o refrão da melodia de “Oh, sole mio”.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.074
Lançado em 1904
De Revista “Cá e Lá”


 
FRUTO PROIBIDO


Selo de Fruto Proibido
https://discografiabrasileira.com.br/

Cançoneta de A. Royal e P. Bessa
Gravada por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.077
Lançado em 1904
Da Revista “Cá e Lá”





MARIXE ARISTOCRÁTICO


Selo de Maxixe Aristocrático
https://discografiabrasileira.com.br/

Maxixe de José Nunes
Gravado por Pepa Delgado e Alfredo Silva
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.224, matriz RX-161
Lançado em 1905
Da Revista “Cá e Lá”




Revista Avança! (1904)


O VAGALUME


Selo de O Vagalume
https://discografiabrasileira.com.br/

Maxixe de José Nunes
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.034
Lançado em 1904
Da revista “O Avança”



UM SAMBA NA PENHA


Selo de Um Samba na Penha
Arquivo Marcelo Bonavides

Maxixe de Assis Pacheco, Álvaro Peres e Álvaro Colás.
Gravado por Pepa Delgado e Mário Pinheiro
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.063, matriz R-489
Lançado em 1904
Da Revista “O Avança”



A RECOMENDAÇÃO


Selo de A Recomendação
Arquivo Marcelo Bonavides

Cançoneta de Assis Pacheco.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.064
Lançado em 1904
Da Revista “O Avança”



O EIXO DA AVENIDA


Selo de O Eixo da Avenida
Arquivo Marcelo Bonavides

Valsa de Assis Pacheco.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.065
Lançado em 1904
Da Revista “O Avança”



O MINGUAU


Selo de O Mingau
https://discografiabrasileira.com.br/

Choro de José Nunes
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.081
Lançado em 1904
Da Revista “O Avança”














Agradecimento ao Arquivo Nirez









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