segunda-feira, 4 de setembro de 2023

CARMEN BARBOSA - ALEGRIAS E SAUDADES

CARMEN BARBOSA
Arquivo Nirez




O cenário musical dos anos 30 foi, sem dúvida, um dos mais ricos de todos os tempos. Até hoje encontramos fãs de artistas que começaram suas carreiras nessa longínqua década. Porém, na formação dessa riqueza também tomaram parte alguns artistas que tiveram participações meteóricas, seja no disco, rádio, teatro. Mesmo tendo uma curta carreira na música, muitos deles deixaram sua marca e o gostinho da saudade em seus admiradores.

Alguns saíram de cena por motivos pessoais, como o casamento ou um emprego mais estável, já outros se retiraram pelo fato de suas jovens vidas terem chegado ao fim.

Assim aconteceu com a cantora CARMEN BARBOSA.


Ela foi, sem dúvida, uma das melhores sambistas que já conhecemos, dona de bonita voz e dicção perfeita. Carmen Barbosa tinha toda a bossa para interpretar sambas e marchas.

Infelizmente, ela faleceu em 03 de setembro, no ano de 1942, vitimada pelo diabetes. 

Pouco antes, havia amputado uma perna.

E querem saber o que e mais irônico e incomum de tudo isso? No dia seguinte seria seu aniversário. Pois é... Ela se enterrou no dia em que estaria completando trinta anos, em 04 de setembro de 1942.

Enfim, a vida tem desses mistérios.

O artigo que escrevi foi baseado em minhas pesquisas e também nas pesquisas da jornalista e pesquisadora musical Thais Matarazzo e no acervo do Arquivo Nirez.



Carmen Barbosa nasceu no Rio de Janeiro, no bairro do Catumbi, em 04 de setembro de 1912. 
Tinha sete irmãs. De família humilde, com uma ótima voz, desde criança gostava de cantar. Ela era uma moça reservada, que não gostava muito de se expor à publicidade, mesmo quando estava fazendo sucesso.

Sua carreira teve início em 1932. Devido à sua boa voz, passou a fazer parte do coro nas gravações de Carmen Miranda, na Victor.

Ela começou no rádio em 01 de dezembro 1934, na Rádio Cruzeiro do Sul, indo depois para a Rádio Tupi.

Sua oportunidade surgiu em 23 de dezembro de 1934, quando foi chamada a substituir a cantora Madelou de Assis, que havia faltado um programa de rádio por estar doente.

Do rádio para o disco foi um caminho natural.

Estreou na gravadora Columbia com o pé direito, interpretando dois sambas da autoria de Pixinguinha e Cícero de Almeida , o Baiano (não confundir com o cantor da Casa Edison). Gravou também alguns discos na Victor e um na Odeon. Entre os compositores que gravou, só havia bambas: Herivelto Martins, Buci Moreira, Roberto Martins, Zé Pretinho, Benedito Lacerda, só para citar alguns

Aliás, Benedito Lacerda foi seu amigo e grande incentivador, compondo várias músicas para ela e acompanhando suas gravações com sua flauta.

Ao todo, ela gravou 27 músicas em 14 discos.

Com seu talento para o samba e bonita voz, Carmen Barbosa conseguiu vencer sozinha. Em suas gravações era afinada, sabia colocar sua personalidade e a malícia necessária, caso a música pedisse.

Bonita, era morena, cabelos negros, olhos castanhos escuros, pesava 56 quilos, medindo 1,58 metros. Em algumas reportagens era citada como a Estrela Morena.

Atuou também na Rádio Club, onde ficou até seu falecimento.

No rádio, tinha como colegas, Sônia Barreto, Trio de Ouro, Francisco Alves, Gastão Formenti, Noel Rosa, Antenógenes Silva, Sylvinha Mello, entre outros cartazes.



Na Rádio Tupi, anos 30.
A foto foi publicada na Revista do Rádio de setembro de 1948,
em matéria que relembrava artistas dos anos 30.


Em 30 de dezembro de 1939, não pode comparecer ao evento organizado pela Rádio Clube, por estar adoentada. Dircinha Batista, que iria se apresentar, cantou também as músicas de Carmen.

Em 1940, ainda estava adoentada, vítima do diabetes, mesmo assim continuou cantando no rádio.

Em setembro desse mesmo ano, fez uma temporada em São Paulo, nas Rádios Cosmo e Cruzeiro do Sul, ao lado de Elisa Coelho e Orlando Silva.

No intervalo entre 1940 e 1941, passou a cantar esporadicamente.

Desde o final de 1941 e ainda no primeiro semestre de 1942, a imprensa soltava notícias e reportagens esperançosas, afirmando que ela voltaria em breve ao microfone da Rádio Clube.

Mas, a doença lhe impossibilitava de trabalhar.

Doente, esquecida e sem condições de se tratar, foi encontrada em sua casa pelo humorista Barbosa Junior, que mobilizou a classe artística no intuito de ajudá-la, já que ela se encontrava em dificuldades financeiras.

O jornal Diário da Noite sempre esteve ao lado de Carmen Barbosa durante sua enfermidade. 

Estampou com alegria o fato de que ela, mesmo afastada, tencionava voltar ao rádio.

"Com saúde a vida é outra coisa. E estou louquinha para voltar ao microfone. Quero cantar muito. Voltar a me corresponder com meus fãs. Não imagina o Diário da Noite as saudades que eu tenho sentido da cadência do samba. Dessa cadência que é como bater do grande relógio da existência, marcando a vida da gente. quando esse relógio não trabalha, como que não vivemos.", afirmava a cantora.

Suas amarguras e saudades eram disfarçadas sob seu sorriso franco, cheio de vivacidade.

"Para que chorar? Sorrindo a gente esquece. E esquecer é uma maravilha.", ainda ensinava Carmen.

O Diário da Noite também exprimia a revolta de seus editores durante o agravo da enfermidade da cantora. Chegou a ajudá-la financeiramente, na pessoa de alguns colaboradores. Carmen também recebeu a solidariedade de uns poucos amigos. Segundo o jornal, ela estava esquecida. A maioria dos que a aplaudiram quando estava no apogeu havia desaparecido. Entre os artistas que se emprenharam em ajudá-la, o jornal citava Moreira da Silva e Benedito Lacerda, que organizavam um espetáculo em benefício da cantora.

Em agosto de 1942, Carmen Barbosa precisou amputar uma de suas pernas. Isso só agravou seu estado. Os colegas chegaram a providenciar uma perna mecânica, mas, o tempo para Carmen estava se extinguindo. Ela não chegou a usar a prótese.

Na época de seu falecimento, Carmen Barbosa era contratada da Rádio Club (ou Clube). O diretor Renato Murce chegou a se defender (e a própria Rádio) das acusações do jornal em 02 de setembro de 1942. 

No dia seguinte, 03 de setembro de 1942, uma quinta feira, Carmen Barbosa falecia, às 20:16 na Rua Bento Lisbôa, número 89. No livro de óbitos onde consta sua morte, indicam que ela faleceu vitimada por câncer e tuberculose.

Ela foi sepultada no dia seguinte, 04 de setembro de 1942, o mesmo dia de seu aniversário onde completaria 30 anos.


Ela foi uma pessoa que, mesmo esquecida por uns, despertou o sentimento de pesar em quem menos era de se esperar. Foi o caso do Jornal do Brasil que, em 27 de setembro de 1942, quase um mês após o falecimento da cantora, emitiu uma nota onde afirmava não gostar do samba e de seus intérpretes, mas se compadecia do drama de Carmen Barbosa. Ainda expunha o fato dela ter morrido em extrema pobreza e esquecida pela maioria dos colegas. Segundo o jornal, as pessoas que se dedicavam aos gêneros populares, como o samba de morro, eram "egoístas" e "desunidas".

É preciso lembrar que alguns artistas, pessoas que se dedicavam ao gênero popular e aos sambas de morro, também se empenharam em ajudá-la. Nem todos foram egoístas ou desunidos.



CARMEN BARBOSA
Carioca, 1937.
Arquivo Nirez





RECORTES SOBRE CARMEN BARBOSA




CARMEN BARBOSA
Carioca, 1937.
Arquivo Nirez 



CARMEN BARBOSA
Carioca, 1937.
Arquivo Nirez




Cinearte, 1936
http://memoria.bn.br




O Malho,1936
http://memoria.bn.br


Malho, 1939
http://memoria.bn.br/




Cinearte, 1937
http://www.bjksdigital.museusegall.org.br





Benedito Lacerda e Carmen Barbosa
Cinearte, 1937
http://www.bjksdigital.museusegall.org.br



Carmen Barbosa e Carlos Galhardo
O Cruzeiro, 1937
http://memoria.bn.br




Carioca, 1938
http://memoria.bn.br/





Carmen Barbosa
O Cruzeiro, 1935
http://memoria.bn.br



Da esq. para a direita: Christovão de Alencar (apresenta) Capitão Furtado, Xerém, Carmen Barbosa e Dulce Malheiros.
Rádio Guanabara.
O Cruzeiro, 1938.
http://memoria.bn.br




Carioca, 1937
Arquivo Nirez



Carioca, 1937
Arquivo Nirez



O Malho, 1939.
http://memoria.bn.br





A expectativa da volta após uma melhora na saúde

A Noite Illustrada, 1941.
http://memoria.bn.br




Notícias do jornal DIÁRIO DA NOITE sobre a enfermidade de CARMEN BARBOSA

11 de abril de 1942



17 de julho de 1942




05 de agosto de 1942




12 de agosto de 1942




21 de agosto de 1942




01 de setembro de 1942




02 de setembro de 1942




05 de setembro de 1942
(na verdade Carmen faleceu no dia 03, e não no 04 como dá a entender a reportagem.
Ela fazia aniversário em 04 de setembro).




07 de setembro de 1942




09 de setembro de 1942






Outros periódicos

A NOITE

04 de setembro de 1942



 10 de setembro de 1942









Jornal do Brasil,
27 de setembro de 1942.
http://memoria.bn.br





Declaração de Óbito de Carmen Barbosa
https://www.familysearch.org/pt/





Caricatura de Carmen Barbosa.
Coluna Radioatividades, Jornal das Moças, 1941.
http://memoria.bn.br






GRAVAÇÕES DE CARMEN BARBOSA



Discos Columbia


POR VOCÊ FIZ O QUE PUDE
Samba de Pixinguinha e Cícero de Almeida (Baiano)
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento do Conjunto Regional da PRD-2
Disco Columbia 8.154-, matriz 1103
Gravado e lançado em 1935





VOCÊ É BAMBA
Samba de Pixinguinha e Cícero de Almeida (Baiano)
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento do Conjunto Regional da PRD-2
Disco Columbia 8.154-, matriz 1104
Gravado e lançado em 1935





VEJO O SOL NO HORIZONTE
Samba de Adolfo Teixeira
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Pixinguinha e Sua Orquestra
Disco Columbia 8.155-B, matriz 1090
Gravado e lançado em 1935





QUANDO LEMBRARES DESTE AMOR
Samba de Adolfo Teixeira
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Pixinguinha e Sua Orquestra
Disco Columbia 8.155-B, matriz 1091
Gravado e lançado em 1935





ADEUS FAVELA


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba de Nelson Trigueiro e Paulo Pinheiro
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto Regional
Disco Columbia 55.069-A, matriz 152
Gravado em 13 de maio de 1939 e lançado em junho de 1939




 
MAIOR PRAZER


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba de Bucy Moreira e Miguel Baúso
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto Regional
Disco Columbia 55.069-B, matriz 153
Gravado em 13 de maio de 1939 e lançado em junho de 1939




 
BANALIDADE


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba de Gilberto Martins
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto Regional
Disco Columbia 55.073-A, matriz 165-2
Gravado em 19 de junho de 1939 e lançado em julho de 1939




 
UMA MULHER E DOIS AMIGOS



Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba de Aldo Cabral e Benedito Lacerda
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto Regional
Disco Columbia 55.073-B, matriz 162-1
Gravado em 07 de junho de 1939 e lançado em julho de 1939




 
TEUS OLHOS



Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Marcha de Humberto Porto
Gravada por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto Regional
Disco Columbia 55.157-A, matriz 188-1
Gravado em 08 de agosto de 1939 e lançado em setembro de 1939




 
DEPOIS QUE ELE PARTIU



Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba de Gilberto Martins e Benedito Lacerda
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto Regional
Disco Columbia 55.157-B, matriz 187-2
Gravado em 08 de agosto de 1939 e lançado em setembro de 1939





QUANDO A VIOLETA SE CASOU



Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Marcha de João de Barro, Alberto Ribeiro e Alcyr Pires Vermelho
Gravada por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Fon Fon e Sua Orquestra
Disco Columbia 55.186-A, matriz 228-1
Gravado em 08 de novembro de 1939 e lançado em dezembro de 1939




 
DANÇA DO BOLE BOLE


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Nova Dança de João de Barro e Alcyr Pires Vermelho
Gravada por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Fon Fon e Sua Orquestra
Disco Columbia 55.186-B, matriz 229-1
Gravado em 08 de novembro de 1939 e lançado em dezembro de 1939


 
SONHO DE CARNAVAL


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Marcha de Jerônimo Cabral e Luiz Peixoto
Gravada por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Radamés Gnattali e Sua Orquestra
Disco Columbia 55.206-A, matriz 239
Gravado em 05 de dezembro de 1939 e lançado em janeiro de 1940




 
PARECE MENTIRA


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba de Benedito Lacerda e Darci de Oliveira
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Radamés Gnattali e Sua Orquestra
Disco Columbia 55.206-B, matriz 238
Gravado em 05 de dezembro de 1939 e lançado em janeiro de 1940


 
SAUDADE DA BAHIA


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba de Estanislau Silva e M. Gonçalves
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto Regional
Disco Columbia 55.220-A, matriz 287-2
Gravado em 24 de maio de 1940 e lançado em junho de 1940


 
LOTERIA DO AMOR


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba de Benedito Lacerda e Aldo Cabral
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto Regional
Disco Columbia 55.220-B, matriz 288-1
Gravado em 24 de maio de 1940 e lançado em junho de 1940






Discos Odeon



QUEM É QUE NÃO CHORA?
Samba de Zé Pretinho e César Brasil
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto Regional
Disco Odeon 11.575-B, matriz 5749
Gravado em 22 de dezembro de 1937 e lançado em fevereiro de 1938





SE EU LHE ROUBAR UM BEIJO


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Marcha de Benedito Lacerda e Darci Oliveira
Gravada por Carmen Barbosa e Nestor Amaral
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto Regional
Disco Odeon 11.663-A, matriz 5882
Gravado em 08 de julho de 1938 e lançado em novembro de 1938





NO FIM DO NOSSO AMOR


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Marcha de Roberto Martins e J. Cascata
Gravada por Carmen Barbosa
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto Regional
Disco Odeon 11.663-B, matriz 5883
Gravado em 08 de julho de 1938 e lançado em novembro de 1938







DISCOS VICTOR



PALMEIRA TRISTE


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba Canção de Herivelto Martins
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento dos Boêmios da Cidade
Disco Victor 34.171-A, matriz 80351-1
Gravado em 07 de abril de 1937 e lançado em junho de 1937





NO PICADEIRO DA VIDA


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba de Herivelto Martins e Benedito Lacerda
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento dos Boêmios da Cidade
Disco Victor 34.171-B, matriz 80352-1
Gravado em 07 de abril de 1937 e lançado em junho de 1937





CARNAVAL QUE PASSOU


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba Canção de Benedito Lacerda
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento dos Boêmios da Cidade
Disco Victor 34.192-A, matriz 80390-1
Gravado em 30 de abril de 1937 e lançado em agosto de 1937





SUCURSAL DO CÉU


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba de Benedito Lacerda e Darci de Oliveira
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento dos Boêmios da Cidade
Disco Victor 34.192-B, matriz 80391-1
Gravado em 30 de abril de 1937 e lançado em agosto de 1937



LIBERDADE


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Marcha de Benedito Lacerda e Herivelto Martins
Gravada por Carmen Barbosa
Acompanhamento dos Boêmios da Cidade
Disco Victor 34.244-A, matriz 80546-1
Gravado em 20 de julho de 1937 e lançado em dezembro de 1937





MEU CORAÇÃO EM LEILÃO


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba de Benedito Lacerda e Darci de Oliveira
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento dos Boêmios da Cidade
Disco Victor 34.244-B, matriz 80539-1
Gravado em 13 de julho de 1937 e lançado em dezembro de 1937





HISTÓRIA TRISTE


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba Canção de Nelson Trigueiro
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento dos Boêmios da Cidade
Disco Victor 34.297-A, matriz 80547-1
Gravado em 20 de julho de 1937 e lançado em março de 1938





QUERO SORRIR... QUERO MENTIR


Arquivo Gilberto Inácio Gonçalves

Samba Canção de Nelson Trigueiro
Gravado por Carmen Barbosa
Acompanhamento dos Boêmios da Cidade
Disco Victor 34.297-B, matriz 80548-1
Gravado em 20 de julho de 1937 e lançado em março de 1938



















Agradecimento ao Arquivo Nirez, 
Thais Matarazzo, Dijalma Candido e Gilberto Inácio Gonçalves













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