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sexta-feira, 23 de maio de 2025

RELEMBRANDO SÍLVIO CALDAS

SÍLVIO CALDAS
"A Phono Arte com admiração de Sylvio Caldas".
Arquivo Nirez





Vamos relembrar o cantor e compositor SÍLVIO CALDAS.

Nascido no Rio de Janeiro em 23 de maio de 1908, foi batizado Sylvio Antônio Narciso de Figueiredo Caldas. 

Ele mudaria seu nome em cartório para Sílvio Caldas. 

Nosso querido cantor viveu quase 90 anos, falecendo em 03 de fevereiro de 1998, em sua casa na cidade de Atibaia (SP).          


segunda-feira, 31 de março de 2025

ARACY CÔRTES – 121 ANOS

ARACY CÔRTES
A Noite Illustrada, 1930
Arquivo Nirez




 
 
Há 121 anos nascia a cantora e atriz ARACY CÔRTES.    


Nascida Zilda de Carvalho Espíndola, em 31 de março de 1904, no Rio de Janeiro, ela se tornaria em uma das mais importantes intérpretes de nossa música em todos os tempos.                  
  
Com o nome artístico de Aracy Côrtes, a jovem Zilda conquistou o Teatro de Revista ao longo dos anos 20, do século passado, se tornando uma de suas Rainhas mais queridas. Lançando compositores do quilate de Noel Rosa, Ary Barroso e Assis Valente, era ela quem interpretava no teatro, em primeira mão, as músicas que seriam sucesso de público.    


domingo, 16 de março de 2025

RELEMBRANDO JOSUÉ DE BARROS

JOSUÉ DE BARROS
Revista O Violão, janeiro de 1929
Arquivo Nirez





Vamos relembrar o compositor, violonista, letrista, bandolinista e cantor JOSUÉ DE BARROS.  

Josué de Barros é mais conhecido por ter descoberto a cantora Carmen Miranda. Porém, o que poucos sabem é que ele foi um ótimo violonista e compositor inspirado, entre outras atividades.  


domingo, 9 de março de 2025

RELEMBRANDO ANTENÓGENES SILVA

ANTENÓGENES SILVA
Revista Carioca, 1937.
Arquivo Nirez




Vamos relembrar o acordeonista e compositor ANTENÓGENES SILVA.

Antenógenes Honório da Silva nasceu em Uberaba (MG), em 30 de outubro de 1906.

Era filho de Maria Brasilina (descendente do Barão da Ponte Alta) e de Olímpio Jacinto da Silva, serralheiro, ferrador de cavalos e grande sanfoneiro.            


domingo, 2 de março de 2025

LEOPOLDO FRÓES E A CANÇÃO MIMOSA

LEOPOLDO FRÓES
A Noite Illustrada, 1932
Arquivo Nirez




Atuando em Portugal e no Brasil, no começo do século XX, LEOPOLDO FRÓES se destacou como um dos maiores atores de sua geração. Ele também foi autor da canção Mimosa, de muito sucesso no começo do século XX.              


quarta-feira, 11 de março de 2020

PEPA DELGADO - 75 ANOS DE SAUDADE (A CONSAGRAÇÃO NOS PALCOS)

PEPA DELGADO
Arquivo Marcelo Bonavides



Há 75 anos falecia a atriz e cantora PEPA DELGADO.

Pepa Delgado de Moraes nasceu em Piracicaba (SP), em 21 de julho de 1886.

Nas primeiras décadas do século XX, ela seria uma das mais famosas atrizes-cantoras de nosso teatro, atuando em revistas, operetas, dramas, comédias e burletas.

Também se destacaria gravando discos entre 1904 e 1910, bem como atuando no cinema brasileiro, quando esse se iniciava.


PEPA DELGADO
Arquivo Marcelo Bonavides


Pepa Delgado deu uma grande contribuição para nossa cultura através de seu trabalho. Ela faleceria em 11 de março de 1945, deixando esposo e um filho.


Há quase três décadas venho pesquisando a vida e obra de Pepa Delgado. Esse trabalho de pesquisa resultou em uma monografia (Pepa Delgado – A Trajetória de uma atriz-cantora: 1886 – 1945) na minha conclusão no curso de Licenciatura em História, pela UECE (Universidade Estadual do Ceará). Nessa pesquisa, tive a ótima orientação do Prof. Dr. Francisco Damasceno. Dessa forma, podemos trazer para a Academia a vida e obra de Pepa Delgado.

Em homenagem à queria atriz-cantora, trago uma parte de minha monografia onde falo sobre a consagração de Pepa Delgado nos palcos. Em breve, trarei o restante do capítulo.



“3.2 CONSAGRAÇÃO NOS PALCOS

Com mais de uma década de carreira artística, com experiência em discos, cinema e, principalmente, nos palcos, Pepa Delgado era uma atriz-cantora completa, interpretando com segurança, estudando bem seus papéis e possuidora de uma bela voz. A imprensa sempre destacava suas qualidades aliada a uma graça natural, que podemos associar a um possível carisma perante a plateia. Seguindo o conselho de profissionais mais experientes, como o dramaturgo Arthur Azevedo, ela procurou se instruir mais nas lides teatrais, aprendendo as nuances da interpretação e os diferentes tipos de gêneros que o teatro abrigava. Em especial, seria no teatro musicado, através da revista ou burleta, que ela atingiria a consagração como artista, tornando-se uma atriz-cantora de grande popularidade e estrela da empresa do Theatro São José.

3.2.1 "Rentrée": Manobras do Amor e o Theatro São José
O Theatro São José havia sido o antigo teatro Príncipe Imperial, depois chamado de Variedades e até de Moulin Rouge. Situava-se na Praça Tiradentes, nº 03, em frente ao Theatro São Pedro de Alcântara (atual Teatro João Caetano). No começo do século XX, era propriedade do empresário Paschoal Segreto. Em 1906, o Almanaque d´O Theatro informava que a iluminação do São José era feita por 101 bicos de gás incandescente, também podendo ser feita por eletricidade, com cinco lâmpadas em arco (duas na plateia, uma no saguão e duas na frente do teatro). O almanaque ainda destacava a boa localização do teatro, com bastante frequência de pessoas à noite, e próximo à companhias de bondes, o que facilitava a locomoção das pessoas. (Almanaque d´O Theatro, 1906, p.23-25).

O italiano Paschoal Segreto, desde 1883 no Brasil, era um empresário de grande visão para os negócios de entretenimento, sendo dono ou arrendando algumas das melhores casas de espetáculos da Capital Federal no começo do século XX49. Vendo que o Teatro de Revista era um ramo que rendia muitos lucros, o empresário procurou investir no gênero, patrocinando vários espetáculos, tornando-se uma figura popular, a ponto de ser chamado de o “papa do teatro brasileiro” pelo ator Procópio Ferreira, segundo Martins (2014, p.92), que completa:

[...] Uma das iniciativas que mais contribuiu para tamanha popularidade foi a fundação da Companhia de Operetas, Mágicas e Revistas do Cine-teatro São José, em 1911. A casa vivia cheia porque o empresário adotava a fórmula do teatro por sessões, com duas a três apresentações por dia do mesmo espetáculo a preços populares. Dessa forma, Paschoal conseguiu popularizar o teatro levando-o às camadas mais baixas e médias da população. 

Seria nesse espaço que Pepa Delgado brilharia por alguns anos, contribuindo com seu talento e carisma para o sucesso das peças do Theatro São José.

Seria na segunda metade de 1911 que Pepa Delgado era contratada pela empresa do Theatro São José, estreando como uma das protagonistas da opereta de costumes, Manobras do Amor, de Osório Duque Estrada (também autor da letra do Hino Nacional Brasileiro), com música de Chiquinha Gonzaga. Segundo O Paiz, “[...] manobrando com o amor estréa a graciosa divette Pepa Delgado, para quem foi escolhido um dos principais papeis” (O Paiz, 14 de outubro de 1911, p.4). Estreada em 18 de outubro de 1911, Manobras do Amor (FIG.17) era apresentada três vezes ao dia, em sessões às 19h, às 20h e 45m e às 22h e 30m.

Cabia à Pepa Delgado desempenhar o papel de Ernestina, sendo saudada pela imprensa no dia da estreia, que relembrava sucessos da atriz:

Pepa Delgado. Reapparece hoje, no theatro S. José, a intelligente actirz Pepa Delgado, uma das figuras de destaque do theatro nacional. Na platéa carioca o seu nome é bastante conhecido, desde o tempo em que foi levada à scena a revista Cá e Lá, onde ella se destacou do elenco pela graça com que cantava os tangos brazileiros. Pepa Delgado goza de geral sympathia por parte dos espectadores, que jamais lhe regateiam applausos. Sciente do valor da artista, ha mezes o emprezario Loureiro contratou-a para a companhia da rua dos Condes, em substituição a uma sua collega que se retirou do theatro, fazendo então Pepa Delgado uma excursão pelo Estado do Rio Grande do Sul, onde agradou immensamente. De regresso a esta capital, a graciosa artista faz hoje a sua reatrée no theatro S. José, creando o papel de Ernestina, na opereta Manobras do amor. (O Paiz, 18 de outubro de 1911, p.4, grifos do autor).


Afastada da cena carioca, devido às excursões que vinha fazendo desde 1909, Pepa Delgado reaparecia em definitivo nos palcos do Rio de Janeiro, agora contratada por uma grande empresa local. A imprensa a saudava destacando suas qualidades e inteligência, o que nos faz crer que ela vinha se dedicando com afinco à sua carreira e ao estudo de seus personagens.


Figura 17 – Cartaz de Manobras do Amor.

Fonte: O Paiz, 18 de outubro de 1911, p.16. 
Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional. 
Disponível em . Acesso em: 19 jul. 2017.

É interessante observarmos no cartaz a alusão de “grandiosos effeitos” de luz elétrica e a ênfase de que o espetáculo era da mais rigorosa moralidade50. As novas tecnologias estavam a serviço do teatro musicado que, nem por isso, deixava de ser um espetáculo para as famílias. Também nos chama atenção os nomes dos protagonistas, Alfredo Silva e Pepa Delgado, estarem bem destacados em letras garrafais. Periódicos como o Jornal do Brasil, elogiavam o fato de ser “uma peça inteirinha, genuinamente brasileira, lettra e musica”. E previa que “[...] não será de admirar que a esta succedam outras peças tambem genuinamente nacionaes” (Jornal do Brasil, 18 de outubro de 1911, p.11).

A crítica de O Paiz não foi favorável a Osório Duque Estrada como dramaturgo iniciante, afirmando que o primeiro ato havia decorrido sem maiores problemas, mas o segundo ator havia sido infeliz, com muitos monólogos e sem que as pessoas o entendessem bem. Já Chiquinha Gonzaga foi muito elogiada por sua originalidade, destacando-se a desgarrada apresentada no final da peça. Os protagonistas, Pepa Delgado e Alfredo Silva, destacaram-se “como bons artistas que são. A primeira fez a sua Rentrée no S. José, dando uma feição especial ao papel de Ernestina, cantando com graça e representando com donaire” (O Paiz, 20, de outubro de 1911, p.4, grifo do autor). Apesar do texto, a opereta foi um sucesso segundo o mesmo jornal, onde sobressaíram:

[...] o mimoso fado portuguez, maviosamente cantado pela distinca actriz Pepa Delgado, em duo com Laura Godinho, [...] bisado com enthusiasmo, e a imponente Desgarrada portugueza, cantada por todos os artistas e corpo de coros, [...] trizada com retumbantes e repetidos chamados á scena dos principais artistas e da maestrina Francisca Gonzaga [...]. Alfredo Silva, Pepa Delgado, Laura Godinho e Franklin de Almeida foram os reis da noite (O Paiz, 20, de outubro de 1911, p.4, grifos do autor).

Ao que parece, a parte musical contribuiu para o êxito da peça. O trabalho do elenco era intenso, fora as três apresentações diárias no domingo, dia 22 de outubro de 1911, a companhia apresentou cinco vezes a opereta e, segundo O Paiz, do dia 24 de outubro do mesmo ano, o movimento foi assombroso, “[...] foram cinco as sessões realizadas, e outras tantas as enchentes que o elegante theatro abiscoitou” (p.3).


Com mais de cinquenta apresentações, Manobras do Amor ainda seria remontada quase um ano depois (FIG. 18).


Figura 18 – Fotografia da atriz Pepa Delgado.

“A festejada artista brazileira Pepa Delgado, que tem conquistado os suffragios do publico, representando com exito nesta capital e em muitas das principaes cidades do interior. No Rio de Janeiro, tem sido sempre muito applaudida no Recreio Dramatico, no Lucinda, no Apollo e actualmente no S. José, onde realisará a sua festa artistica em 30 do corrente, com a engraçada opereta Manobras do Amor” (grifos do autor).

Fonte: Fon Fon, 14 de setembro de 1912, p.62. Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional. Disponível em . Acesso em: 19 jul. 2017.


Através do site do Instituto Moreira Salles tivemos acesso ao arquivo da compositora Chiquinha Gonzaga e à partitura de Manobras do Amor, cuja letra do fado cantado por Ernestina (Pepa Delgado) e Rosália (Laura Godinho) encontra-se registrada em alguns versos e cifras: “Teus olhos, contas escuras. São duas Ave Marias. Do rosário de amarguras, qu´eu rezo todos os dias”.


Saindo, com sucesso, de uma peça saudada pela imprensa como totalmente brasileira, Pepa Delgado iria estrear meses depois uma revista ainda mais nacional, com temas carnavalescos, inaugurando um novo estilo dentro do Teatro de Revista: a Revista Carnavalesca”.



Jornal de Theatro & Sport, 1915
http://memoria.bn.br/




GRAVAÇÕES DE PEPA DELGADO



O ABACATE

Selo de O Abacate
Arquivo Marcelo Bonavides

Cançoneta de Chiquinha Gonzaga, Tito Martins e Gouveia.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.059, matriz R-379
Lançado em 1904
Da Revista “Cá e Lá”




UM SAMBA NA PENHA

Selo de Um Samba na Penha
Arquivo Marcelo Bonavides

Maxixe de Assis Pacheco, Álvaro Peres e Álvaro Colás.
Gravado por Pepa Delgado e Mário Pinheiro
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.063, matriz R-489
Lançado em 1904
Da Revista “O Avança”




A RECOMENDAÇÃO

Selo de A Recomendação
Arquivo Marcelo Bonavides

Cançoneta de Assis Pacheco.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.064
Lançado em 1904
Da Revista “O Avança”




O EIXO DA AVENIDA

Selo de O Eixo da Avenida
Arquivo Marcelo Bonavides

Valsa de Assis Pacheco.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.065
Lançado em 1904
Da Revista “O Avança”




CAFÉ IDEAL

Selo de Café Ideal
https://discografiabrasileira.com.br/

Maxixe de Chiquinha Gonzaga e letra de Tito Martins, 
com o refrão da melodia de “Oh, sole mio”.

Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.074
Lançado em 1904
De Revista “Cá e Lá”




MARIXE ARISTOCRÁTICO

Selo de Maxixe Aristocrático
https://discografiabrasileira.com.br/

Maxixe de José Nunes
Gravado por Pepa Delgado e Alfredo Silva
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.224, matriz RX-161
Lançado em 1905
Da Revista “Cá e Lá”



LARANJAS DA SABINA

Selo de Laranjas da Sabina
https://discografiabrasileira.com.br/
Lundu de Arthur Azevedo
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.350
Lançado em 1906
Da Revista “A República”




VEM CÁ, MULATA

Selo de Vem Cá, Mulata
https://discografiabrasileira.com.br/

Maxixe de Arquimedes de Oliveira e Bastos Tigre
Gravado por Pepa Delgado e Mário Pinheiro
Acompanhado de piano
Disco Odeon Record 40.407
Lançado em 1906
Da Revista “O Maxixe”




O QUINDIM DA MODA

Selo de O Quindim da Moda
Arquivo Nirez

Cançoneta sobre a melodia de O Angú do Barão, de Ernesto de Souza.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon 40.487
Lançado em 1906.




A BANDOLEIRA

Selo de A Bandoleira
https://discografiabrasileira.com.br/

Cançoneta de Chiquinha Gonzaga

Sobre a melodia “Machuca”, também de Chiquinha Gonzaga
Gravada por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.531
Lançado em 1906




O VENDEIRO E A MULATA

Selo de O Vendeiro e a Mulata
Arquivo Marcelo Bonavides

Dueto
Gravado por Pepa Delgado e Mário
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.599
Lançado em 1906














Agradecimento à D. Tânia Delgado e ao Arquivo Nirez










segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

SILVIO CALDAS EM CINCO RITMOS


SÍLVIO CALDAS
O Cruzeiro, 1934
http://memoria.bn.br/



Há 22 anos falecia o cantor e compositor SÍLVIO CALDAS.

Sylvio Narciso de Figueiredo Caldas nasceu no Rio de Janeiro em 23 de maio de 1908, falecendo em 03 de fevereiro de 1998, em Atibaia (SP) (onde morou suas últimas décadas), pouco antes de completar 90 anos de idade.

Sílvio Caldas (nome que ele registrou no cartório) foi um de nossos mais populares e queridos cantores. Embora cantando desde criança, iniciou profissionalmente sua carreira artística em 1927, cantando em rádios.

Em 19 de fevereiro de 1930, Sílvio Caldas gravou suas primeiras musicas pela Victor: Amoroso, samba de sua autoria e Quincas Freire, e Alô, Meu Bem, samba de Carlos Almeida.


Sílvio Caldas na Rádio Mayrink Veiga em 1938
Atras dele, à esquerda, Luperce Miranda.
Fon Fon
http://memoria.bn.br/

Também foi um compositor inspirado, gravando algumas peças de sua autoria no cenário romântico, como Chão de Estrelas, valsa canção de sua autoria e Orestes Barbosa, que Sílvio gravou na Odeon em 1937, tornando-se um clássico de nosso cancioneiro.

Saiba mais sobre a vida e carreira de Sílvio Caldas em:
Relembrando Sílvio Caldas – 1930: http://bit.ly/2Bl8SJZ


Sílvio Caldas gravaria vários estilos de sua época, ao menos os principais. Em sua homenagem, trago sua interpretação em cada um desse estilo: samba, marcha, valsa, canção e fox (com suas variações).




Samba

Sílvio Caldas
O Cruzeiro, 1934
http://memoria.bn.br/



ALÔ, MEU BEM
Samba de Carlos Almeida
Gravado por Sílvio Caldas
Acompanhamento da Orquestra Victor Brasileira
Disco Victor 33.272-A, matriz 50178-2
Gravado em 19 de fevereiro de 1930 e lançado em abril de 1930



FLOR MIMOSA
Samba de Erotides de Campos e Jonas Neves
Gravado por Sílvio Caldas
Disco Brunswick 10.152-B, matriz 464
Lançado em 1931



MÃO NO REMO
Samba de Ary Barroso e Noel Rosa
Gravado por Sílvio Caldas
Acompanhamento de Orquestra sob a Direção de Rondon
Disco Victor 33.479-A, matriz 65247-2
Gravado em 07 de outubro de 1931 e lançado em novembro de 1931



IMPLORANDO O MEU PERDÃO
Samba de Alcebíades Barcelos (Bide) e Alberto Ribeiro
Gravado por Sílvio Caldas
Acompanhamento da Orquestra Odeon
Disco Odeon 11.193-B, matriz 4973
Gravado em 14 de dezembro de 1934 e lançado em fevereiro de 1935



CRUEL CIÚME
Samba de Alcebíades Barcelos e Armando Marçal
Gravado por Sílvio Caldas
Acompanhamento da Orquestra Odeon
Disco Odeon 11.186-B, matriz 4947
Gravado em 20 de novembro de 1934 e lançado em janeiro de 1935




Marcha

Sílvio Caldas
O Malho, 1939
http://memoria.bn.br/


 BAMBINA, MEU BEM
Marcha de Rogério Guimarães
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento de Orquestra
Disco Victor 33.400-A, matriz 65071-2
Gravado em 19 de dezembro de 1930 e lançado em janeiro de 1931



SESTROSA
Marcha de Rogério Guimarães
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento de Orquestra
Disco Victor 33.400-B, matriz 65072-2
Gravado em 19 de dezembro de 1930 e lançado em janeiro de 1931



CUTUCA, MAROCA
Marcha de Lamartine Babo e Demerval Guimarães
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento da Orquestra Brunswick
Disco Brunswick 10.118-B, matriz 459
Lançado em dezembro de 1930



POR CAUSA DELA
Marcha de Alberto Ribeiro
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento da Orquestra Odeon
Disco Odeon 11.181-A, matriz 4939
Gravado em 03 de novembro de 1934 e lançado em dezembro de 1934



MEU BEGUIN
Marcha de Alberto Ribeiro e Naylor de Sá Rego
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento da Orquestra Odeon
Disco Odeon 11.186-A, matriz 4943
Gravado em 09 de novembro de 1934 e lançado em janeiro de 1935





Valsa

Sílvio Caldas
Arquivo Nirez


SANTA DOS MEUS AMORES
Valsa de Sílvio Caldas e Orestes Barbosa
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento de Dois Violões e Bandolim
Disco Victor 33.911-B, matriz 79730-1
Gravado em 12 de outubro de 1934 e lançado em março de 1935



TORTURANTE IRONIA
Valsa de Sílvio Caldas e Orestes Barbosa
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto
Disco Odeon 11.241-B, matriz 5071
Gravado em 15 de junho de 1935 e lançado em julho de 1935



BONECA
Valsa de Benedito Lacerda e Aldo Cabral
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto
Disco Odeon 11.251-A, matriz 5072
Gravado em 15 de junho de 1935 e lançado em agosto de 1935



SORRIS DE MINHA DOR
Valsa de Paulo Medeiros
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento da Orquestra Victor Brasileira
Disco Victor 34.367-B, matriz 80872-1
Gravado em 18 de agosto de 1938 e lançado em outubro de 1938



FLOR DE LOTUS
Valsa de Sílvio Caldas e Alberto Ribeiro
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento de Garoto e Seu Regional
Disco Columbia 8.384-B, matriz 3714-1
Lançado em setembro de 1938




Canção

Sílvio Caldas
Arquivo Nirez



RECORDAR É VIVER
Canção de Sinhô (José Barbosa da Silva)
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento de Henrique Vogeler ao Piano
Disco Brunswick 10.078-A, matriz 374
Lançado em agosto de 1930



CONFESSANDO QUE TE ADORO
Canção de José Carlos Burle e J. G. de Araújo Jorge
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento da Orquestra Copacabana, sob a direção de Simon Bountman
Disco Odeon 11.487-B, matriz 5588
Gravado em 01 de junho de 1937 e lançado em julho de 1937



MÁGOAS DE UM TROVADOR
Canção de Manezinho Araújo e J. Cascata
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento de Garoto e Seu regional
Disco Columbia 55.002-A, matriz 3716-1
Lançado em dezembro de 1938



TRÊS LÁGRIMAS
Canção de Ary Barroso
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento de Ary Barroso ao Piano
Disco Victor 34.793-B, matriz S-052260
Gravado em 04 de julho de 1941 e lançado em setembro de 1941



MEU AMIGO VIOLÃO
Canção de Georges Moran e J. G. de Araújo Jorge
Gravada por Sílvio Caldas
Acompanhamento de Conjunto
Disco Victor 80-0102-B, matriz S-052775-1
Gravado em 18 de maio de 1943 e lançado em julho de 1943


  


Fox

Sílvio Caldas
O Cruzeiro, 1934
http://memoria.bn.br/



SOU UM NAMORADO ERRANTE
Fox Trot de Rudy Vallée e Leon Zimmerman, versão de Gerald
Gravado por Sílvio caldas
Acompanhamento da Orquestra Victor Brasileira
Disco Victor 33.274-A, matriz 50226-2
Gravado em 03 de abril de 1930 e lançado em maio de 1930



FOI SONHO E NÃO VOLTA MAIS
Fox Samba de Júlio Cristóbal e Luiz Iglezias
Gravado por Sílvio Caldas
Acompanhamento de Harry Korsarin e Seus Almirantes
Disco Victor 33.546-B, matriz 65435-2
Gravado em 31 de março de 1932 e lançado em maio de 1932



DORMINDO NA RUA
Fox Canção de Custódio Mesquita
Gravado por Sílvio Caldas
Acompanhamento do Grupo dos Piratas
Disco Victor 33.588-A, matriz 65457-1
Gravado em 15 de abril de 1932 e lançado em agosto de 1932



TENHO UM SEGREDO
Fox Canção de Custódio Mesquita
Gravado por Sílvio Caldas
Acompanhamento do Grupo dos Piratas
Disco Victor 33.588-B, matriz 65524-2
Gravado em 16 de junho de 1932 e lançado em agosto de 1932



FLOR DE INVERNO
Fox Trot de Ary Barroso
Gravado por Sílvio Caldas
Acompanhamento de Harry Korsarin e Seus Almirantes
Disco Victor 33.656-B, matriz 65702-1
Gravado em 07 de abril de 1933 e lançado em maio de 1933














Agradecimento ao Arquivo Nirez










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