sábado, 10 de junho de 2023

MESQUITINHA - UM ASTRO NACIONAL

MESQUITINHA
Carioca, 1937
Arquivo Nirez




Um dos maiores nomes do nosso teatro e cinema foi, sem dúvidas, o ator Olympio Bastos, mais conhecido como Mesquitinha.      


Nascido em Lisboa (Portugal), em 19 de abril de 1902, pertencia a uma família de atores e veio ao Brasil em 1907 na companhia dos atores Olympio Mesquita e Maria de La Salette, seus padrinhos. Passaram a viver em São Paulo.

Aos oito anos estreou em São Paulo, atuando na Companhia Arruda, interpretando o papel de Pirralho na revista musical A Grande Fita. Seu nome artístico, Mesquitinha, veio do sobrenome de seu padrinho.

Com vinte anos foi para o Rio de Janeiro, atuando no teatro musicado e em comédias. 



MESQUITINHA
A Noite Illustrada, 1930
Arquivo Nirez



Trabalhou com grandes nomes do teatro de revista como Margarida Max e Aracy Côrtes, logo fixando o seu no mesmo patamar.

Entre 1930 e 1931, gravou alguns discos na Odeon e na Victor. Também era compositor, tendo suas músicas gravadas por ele e pela atriz Zaíra Cavalcanti, que registrou o bonito samba Por Quê?, sucesso no Teatro de Revista.

No rádio, fez sucesso na Rádio Nacional, apresentando o programa humorístico Casa de Doidos, além de atuar como rádio ator.


GUY MARTINELLI, MESQUITINHA e MARGARIDA MAX.
O Cruzeiro, 1936.
http://memoria.bn.br/



MESQUITINHA e MARGARIDA MAX
O Cruzeiro, 1936.
http://memoria.bn.br/



MESQUITINHA e MARIA COSTA
O Cruzeiro, 1936.
http://memoria.bn.br/


Atuou em diversos filmes, entre musicais e comédias, como Estudantes, de 1935, ao lado de Carmen Miranda e Barbosa Junior.

Em 1936, estreou como diretor no filme João Ninguém, que apresentou a primeira sequência colorida do cinema brasileiro. Em 1952, ele se destacaria no filme Simão, o Caolho, dirigido por Alberto Cavalcanti.



Mesquitinha em João Ninguém, 1936.
Carioca, 1936.
Arquivo Nirez


Plácido Ferreira e Mesquitinha em João Ninguém, 1936.
Carioca, 1936.
Arquivo Nirez


Chegou a naturalizar-se brasileiro e dirigiu a Companhia de Comédias Mesquitinha.


Mesquitinha faleceu em 10 de junho de 1956, no Rio de Janeiro, aos 54 anos de idade.



MESQUITINHA
Carioca, 1936.
Arquivo Nirez




Recortes sobre Mesquitinha 


Carioca, 1936










A Noite, 11 de junho de 1956, p.01





A Noite, 12 de junho de 1956, p.01





A Noite, 12 de junho de 1956, p.02





Correio da Manhã, 12 de junho de 1956, p.15






Diário Carioca, 12 de junho de 1956, p.01











Diário de Notícias, 12 de junho de 1956, p.16 e 17










 Gravações de Mesquitinha



Mesquitinha Cantor



EU FICO É COM O CAVANHAQUE
Monólogo de Freire Junior
Gravado por Mesquitinha
Disco Odeon 10.550-A, matriz 3082
Lançado em janeiro de 1930



BEBO
Monólogo de Freire Junior
Gravado por Mesquitinha
Disco Odeon 10.550-A, matriz 3083
Lançado em janeiro de 1930



AI AI AI
Paródia de Perez Freire, Pacheco Francisco, M. Castro e H. Porto
Gravada por Mesquitinha
Acompanhamento de Kalua ao Piano
Disco Victor 33.496-A, matriz 65277-1
Gravado em 09 de novembro de 1931 e lançado em dezembro de 1931



CHEVALIER DO RECREIO
Paródia de Fain, Kahal, Norman e Marques Porto
Gravada por Mesquitinha
Acompanhamento de Kalua ao Piano
Disco Victor 33.496-B, matriz 65278-1
Gravado em 09 de novembro de 1931 e lançado em dezembro de 1931


  

Mesquitinha Compositor


POR QUÊ?
Samba de Olympio Bastos (Mesquitinha)
Gravado por Zaíra Cavalcanti
Acompanhamento de Simão Nacional Orquestra
Disco Parlophon 13.200-B, matriz 3739
Gravado em 1930 e lançado em setembro de 1930














Agradecimento ao Arquivo Nirez










2 comentários:

  1. Nossa! Muito linda esta capa da revista. Muitas pessoas não conhecem o Mesquitinha. Excelente post!

    ResponderExcluir
  2. Gostei. Não conhecia o Mesquitinha. Vivendo e aprendendo.
    Abraços,

    O Falcão Maltês

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...