sexta-feira, 24 de novembro de 2023

RELEMBRANDO A GRANDE ATRIZ APOLÔNIA PINTO


APOLÔNIA PINTO
Capa de A Vida Fluminense, 1972
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Vamos relembrar a grande atriz APOLÔNIA PINTO.  

Appolônia Pinto nasceu em São Luís (MA) em 21 de junho de 1854. Sua mãe era uma atriz portuguesa e trabalhava no Theatro São Luís (atual Theatro Arthur Azevedo) na capital maranhense. A pequena Appolônia nasceu em um camarim desse teatro, que atualmente mantém o camarim número um (local simbólico), em homenagem à atriz.  


Como atriz, Apolônia Pinto estrearia em 1866 no mesmo teatro onde nasceu. Em 01 de janeiro de 1870, estreou no Rio de Janeiro na Companhia Furtado Coelho, com a peça A Morgadinha de Val Flor. Nesse mesmo ano, interpretou Margarida, em O Fausto.

Entre 1872 e 1877 foi contratada e recontratada por atores-empresários como Furtado Coelho, Valle, Jacinto Heller e Vasques. Ainda em 1877, a atriz e empresária Ismênia dos Santos contratou Apolônia Pinto que interpretou, com grande sucesso, o papel de Luísa em As Duas Órfãs, e o de Mimi, em A Doida de Montmayour.

Em 1872, novamente na Companhia Furtado Coelho, interpreta o papel de Luísa em O Primo Basílio, de Eça de Queiroz.

Como empresária, excursionaria pelo Norte em 1879.

Em 1882, organizou sua primeira empresa no Rio de Janeiro, no Theatro Lucinda. Mesmo assim, atuaria em outras companhias como primeira atriz: Companhia Dias Braga e Companhia de Furtado Coelho.

Apolônia Pinto criou vários personagens importantes em peças, como: Luísa, a médica de As Doutoras, de França Júnior; atuou em Dalila, de Octave Feuillet; Mercedes, em O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, pai; Helena, em O Defunto, de Filinto de Almeida; Suzana, em A Cavalaria Rusticana, entre tantos outros.

Ao longo de sua carreira excursionou pelo Norte (Norte e Nordeste) e pelo Sul, América do Sul, indo também a Portugal, sendo aclamada por onde passava.


A República (CE), 01 de abril de 1895, p.02
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A República (CE), 01 de abril de 1895, p.03
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Revista Comédia, 1917
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Manuel Durães, Oduvaldo Viana, Abigail Maia e Aplônia Pinto.
Montevidéo, 1930.
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Em 1916, Apolônia Pinto fez parte do elenco do Teatro da Natureza, uma ideia realizada no Brasil pelo ator português (aqui radicado) Alexandre de Azevedo. Os espetáculos eram apresentados no Campo de Sant´Ana, no Rio de Janeiro e também contavam com a célebre atriz Itália Fausta no elenco.

Mesmo idosa, Apolônia Pinto continuava atuando, como em Flores e Sombra, peça de 1930.

O poeta Catullo da Paixão Cearense escreveu a valsa Apolônia Pinto, em sua homenagem.

Foi casada com o ator Germano Alves.



Valsa Apolônia Pinto, por Heriberto Muraro





Germano Alves e Apolônia Pinto, 1930.
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Vivendo no Retiro dos Artistas do Rio de Janeiro, Apolônia Pinto faleceu em 24 de novembro de 1937, aos 83 anos de idade.


APOLÔNIA PINTO
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Apolônia Pinto em sua última fotografia.
Retiro dos Artistas, Rio de Janeiro, 1937.
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APOLÔNIA PINTO
Arquivo Nirez


APOLÔNIA PINTO
Arquivo Nirez



Recortes sobre Apolônia Pinto


Theatro, 15 de janeiro de 1930, p.07
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A Batalha, 23 de agosto de 1930, p.06
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Diário Carioca, 25 de novembro de 1937, p.01
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Diário Carioca, 26 de novembro de 1937, p.08
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O Imparcial, 25 de novembro de 1937, p.02
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O Imparcial, 26 de novembro de 1937, p.13
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O Imparcial, 26 de novembro de 1937, p.14
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O Radical, 25 de novembro de 1937, p.02
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O Radical, 26 de novembro de 1937, p.02
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Diário Carioca, 24 de novembro de 1939, p.05
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Beira Mar, 08 de julho de 1944, p.07
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Agradecimento ao Arquivo Nirez










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