terça-feira, 30 de janeiro de 2024

RELEMBRANDO ÊNIO SANTOS

ÊNIO SANTOS
https://dublagempedia.fandom.com/

 

 
Vamos relembrar o ator e dublador ÊNIO SANTOS.
 
Iniciando sua carreira no final da década de 1930, Ênio Santos foi cantor, rádio ator, dramaturgo, produtor, ator e dublador, com uma longa e bonita carreira no rádio e na televisão.


Ênio de Azevedo Santos (algumas fontes dão como Azeredo) nasceu em Porto Alegre (RS), em 15 de janeiro de 1922. Ainda criança, já estava morando no Rio de Janeiro. Gostava muito de ir às emissoras de rádio para se distrair.
 
Segundo a revista Carioca, de 1951, Ênio Santos tinha dez anos de idade quando participou do programa infantil da Rádio Guanabara, onde ficou cantando por sete meses.
 
Querendo ser cantor, participava com frequência os programas de calouros, em especial, o de Renato Murce na Rádio Nacional.
 
Em 1938, estreou como profissional no programa Horas Portuguesas, da Rádio Ipanema, onde ganhava 300 cruzeiros mensais, em um contrato arranjado por seu pai.
 
Em 1939, ao visitar Porto Alegre com a família, cantou por dois meses na Rádio Gaúcha.
 
Em 1940, atuou ainda na Rádio Sociedade da Bahia (PRA-4) e nos Cassino Tabaris e Cassino Palace, em Salvador, ganhando 1.500 cruzeiro por mês, ainda orientado por seu pai.
 
Em São Paulo, na Rádio Record, Ênio Santos teve sua primeira experiência com o rádio teatro. Em meados da década de 1940, atuando no rádio e em boates, adotou também o pseudônimo de Kenny Williams.
 
Em 1944, foi contratado por um ano pela Rádio Tupi do Rio de Janeiro, onde participou do rádio teatro. Porém, ficou somente vinte e cinco dias nesta rádio, indo para a Rádio Mayrink Veiga, onde ganhava duas vezes mais para atuar como rádio ator e interpretar melodias norte americanas.


Carioca, 1940




Fon Fon, 1944
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Em 1945, pelo selo Continental, Ênio Santos gravou seu único disco, com as canções: Lili Marlene, famosa música durante a Segunda Guerra Mundial, e Destino.
 
Em 1948, passou a trabalhar na Rádio Nacional, destacando-se como rádio ator. Trabalharia ainda na Rádio Tamoio, novamente na Rádio Mayrink Veiga e Rádio Piratininga, onde seria diretor artístico.
 
No cinema, atuou em filmes como Fantasma por Acaso (1946), Asas do Brasil (1947), Poeira de Estrelas (1948) e Obrigado, Doutor (1948).
 
Na televisão, estreou na Rede Globo em 1967, na novela Anastácia, a Mulher sem Destino. Fez ainda Sangue e Areia e Véu de Noiva.
 
Atuaria ainda em Irmãos Coragem (1970), Escalada (1975), Pecado Capital (1975), Dona Xepa (1977), O Astro (1977), Feijão Maravilha (1979), Final Feliz (1982), Vereda Tropical (1984-1985), Sinhá Moça (1986), Sassaricando (1987), Vida Nova (1988), entre outras.
 
Sua última novela foi O Cravo e a Rosa (2000).

Como dublador, Ênio Santos se destacou com personagens memoráveis: Zangado, de  Branca de Neve e os Sete Anões; Timóteo, em Dumbo; narrador, em Hércules; Fa Zu, em Mulan; Chefe Ponto, em Moby Dick; e Willy Wonka, na primeira versão de A Fantástica Fábrica de Chocolate.
 

Ênio Santos faleceu em 30 de janeiro de 2002, duas semanas após completar 80 anos de idade.



Carioca, 1951
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GRAVAÇÕES DE ÊNIO SANTOS

 


LILI MARLENE
Canção de N. Schultze, H. Leip e T. Connor, em versão de Ariovaldo Pires
Gravada por Ênio Santos
Acompanhamento de Orquestra
Disco Continental 15.387-A, matriz 10411-2
Gravado em 10 de junho de 1945 e lançado em agosto de 1945


 
DESTINO
Canção de Antônio Romeu e J. M. Alves
Gravada por Ênio Santos
Acompanhamento de Orquestra
Disco Continental 15.387-B, matriz 10412-2
Gravado em 10 de junho de 1945 e lançado em agosto de 1945







RECORTES SOBRE ÊNIO SANTOS



A Scena Muda, 1952
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A Scena Muda, 1952
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Radiolândia, 1956
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Fon Fon, 1957
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Fon Fon, 1958
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Radiolândia, 1957
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Radiolândia, 1957
http://memoria.bn.br/





Radiolândia, 1958
http://memoria.bn.br/




Fon Fon, 1956
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Revista do Rádio, 1951
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A Scena Muda, 1953
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Radiolândia, 1959
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Radiolândia, 1956
http://memoria.bn.br/








Agradecimento ao Arquivo Nirez











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